SEJAM BEM VINDOS

EU, TONHÃO MOURA, ESPERO QUE ESSE BLOG POSSA TIRAR SUAS DUVIDAS E MATAR CURIOSIDADES SOBRE O FANTÁSTICO MUNDO DO CARNAVAL. NOSSAS MATÉRIAS SÃO COLHIDAS DOS MELHORES SITES DA INTERNET.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

COMEÇOU O CARNAVAL NA VERDE E BRANCO DE RAMOS

 DEVIDO A OBRAS NA QUADRA DA RUA PROFESSOR LACÊ, A GRAVAÇÃO DOS SAMBAS CONCORRENTES AO CARNAVAL 2011 CUJO O ENREDO FALA DA MEDICINA: A IMPERATRIZ ADVERTE, SAMBAR FAZ BEM A SAÚDE FOI REALIZADO NESTE DOMINGO DIA 1º  DE AGOSTO NO SOCIAL RAMOS CLUBE, SITO A RUA AURELIANO LESSA, 97. TENDO ÍNICIO AS 10 HORAS COM O TRADICIONAL ALMOÇO DA ALA DOS COMPOSITORES 20 OBRAS FORAM APRESENTADAS, BOA SORTE A TODOS OS COMPOSITORES E QUE OS DEUSES DO SAMBA ILUMINEM A NOSSA IMPERATRIZ.

Vera Lúcia Correa Souza é a nova presidente do Império Serrano



 Vera Lúcia Correa Souza foi eleita nova presidente do Império Serrano. O pleito, que aconteceu neste domingo, terminou empatado. Vera e o candidato Helton Dias receberam 204 votos, mas ela ganhou por mais tempo de agremiação. Ela fica no cargo por um ano. O próximo pleito acontece em maio de 2011.
 Vera Lúcia Correa Souza tem 63 anos de idade, 54 sendo dedicados ao Império Serrano. É ex-diretora de carnaval da agremiação e já foi primeira-dama, quando o Império foi dirigido por Ribamar de Souza, já falecido.
 Após o resultado, Vera adiantou que Alexandre Colla é o novo carnavalesco e que o enredo para 2011 é "A benção de Vinícius de Moraes".
 Vera revelou que mestre Gilmar continua à frente da bateria e que Andréia, cria da comunidade, será a primeira porta-bandeira. Para os cargos de mestre-sala, intérprete e coreógrafo da comissão de frente, Vera ainda vai escolher os nomes.
 O Império Serrano possui uma dívida de quase R$ 2 milhões, mas a grande preocupação de Vera é colocar o carnaval na rua. - As dívidas não serão saldadas agora. Só vou pensar nesse carnaval. Quem for escolhido nas eleições de maio de 2011 vai pensar em saldar as dívidas. Vamos tentar correr atrás de recursos. Tentar trazer de volta a dignidade do Império. E o nosso carnavalesco tem muitos contatos - afirmou.
 Vera também comentou sobre o futuro dos projetos sociais do Império. - Não vou mudar nada na escola, só vou arrumar a casa, que está totalmente desorganizada. Nós vamos voltar com as aulas de dança de salão para a 3ª idade. Também estamos pensando em fazer serestas às sextas.
 A nova presidente disse como pretende resgatar o amor do imperianos pela agremiação. - Com muito trabalho e dignidade. Temos que resgatar a credibilidade do Império, que hoje é nenhuma. Estou aqui há 54 anos e, depois da minha família, é a coisa que mais amo na vida.
 Os outros cargos foram definidos: Osvaldo Maguila é vice de carnaval, Maria Célia - vice financeira, Denise - vice social e Eunície - vice cultural.

domingo, 25 de julho de 2010

LEIA NA ÍNTEGRA A SINOPSE DA PORTELA



Título: Rio, azul da cor do mar

Porto de Sapucahy, verão de 2011

Soltem as amarras e deixem as velas enfunar ao sabor do vento. Vejam o cais se distanciar e, com ele, as lembranças que ficaram, Na bagagem, trazemos sonhos e esperança. Nossos olhos já não conseguem divisar o que é mar, o que é céu, e tentam traçar uma linha de equilíbrio no horizonte. Singramos no azul!
 Subamos à gávea para conversar com as estrelas, companheiras de saudades e solidão. Ora, direis, ouvir estrelas... Por que não?
 Estrelas são quase tudo o que temos. Além delas, trazemos instrumentos que nos ajudarão a decifrá-las. Elas se espalham pelo céu formando desenhos e um deles nos chama a atenção. É uma águia! Sim, uma águia em forma de constelação. E será esta que escolheremos para nos guiar pela imensidão. Dizem que o destino está traçado nas estrelas. Ensinam que precisamos de muita coragem para enfrentar os perigos e, sobretudo, determinação. E, com fé em Deus, navegaremos pelos sete mares que abrirão os portais do coração.

No Reino de Poseidon, tempestade e bonança

Estamos a muitas braças do continente, nessa noite tenebrosa. A fúria do vento força a resistência dos cabos que sustentam o mastro principal. O tecido das velas parece que não conseguirá resistir. Ondas se agigantam, cobrindo o casco. Raios, relâmpagos e trovões abrem fendas no firmamento.
 Começamos a enfrentar o desafio do desconhecido. E, sem que tenhamos tempo de raciocinar, nos deparamos com o medo escondido em nossos porões. Das profundezas surgem criaturas fantásticas! São polvos, serpentes e dragões abrindo uma estrada na espuma, levando-nos por um turbilhão sem fim.
 Ao abrirmos os olhos, porém, tudo se transforma. Cavalos marinhos conduzidos por guerreiros transportam o cortejo de reis e rainhas que governavam a crença de civilizações que desapareceram no mar abissal. O que tenta nos dizer a tempestade, afinal? Respeitar o que é do mar, mas nunca temer. Acima de toda maldade, o bem sempre há de vencer.

Mare Nostrum, sob a luz de Alexandria

 Estas galés que cruzam o nosso caminho transportam toras de cedro, tapetes, tecidos, cerâmicas, corantes, jóias, peças de metal e outros produtos que as mãos do homem foram capazes de moldar. Do Oriente partem gigantescas embarcações. São os chineses oferecendo novas trocas, ampliando suas rotas, construindo relações.
 São mercadorias que remontam aos tempos dos primeiros navegantes, que se lançaram ao mar. Para trocá-las em outros portos, fenícios e egípcios não imaginavam que também deixariam vestígios de sua cultura milenar. Gregos e romanos inauguraram um tempo de conquistas, ampliando as frentes de comércio e os limites de seus territórios. Da distante Alexandria, brilha uma chama, transformando a noite em dia.

A caminho de Calicut

Debruçados sobre mapas, lendas e antigos relatos tentamos encontrar o caminho que nos levará às misteriosas terras das especiarias. É para lá que apontam nossos olhos, mergulhados em fascínio.
 Para proteger este comércio, mercadores árabes semearam lendas de monstros e gigantes que devoravam quem ousasse cruzar os seus domínios. Tudo mentira. O pesadelo agora é um sonho. As águas ganham novos matizes e como atrizes representam cada uma de nossas expectativas: cravo, canela, açafrão, flor de lótus e também porcelanas, tapetes, sedas e jóias que não se cansam de brilhar. As mais variadas fragrâncias se misturam no ar. Conseguimos, estamos em Calicut! Mas não devemos nos demorar.

Atlântico, em direção ao Pacífico

 O Velho Mundo despertou para um novo século sabendo que não estava mais só. Por trás do horizonte, entre o nascente e o poente, existiam outras terras e riquezas a se alcançar.
 Eram terras primitivas, que ficavam muito além da calmaria e daqui podemos vê-las. Ao dia, parece uma deslumbrante miragem, ocupada por nativos, adornadas pela praias e a plumagem dos pássaros mais bonitos que já se viu. Eis a visão do paraíso tropical.
 São tantas terras que nossos olhos se perdem ao tentar abraçá-las. Elas se escondem sob florestas, percorrem montanhas e flutuam nas nuvens, onde guardam segredos e mistérios de antigos impérios, que se curvam diante do Sol. Quantas riquezas brotam de suas nascentes! Ouro, prata, pedras preciosas e uma madeira estranha, que tinge de sangue o tecido mias nobre. Dizem que o futuro a perpetuará na força de um gigante chamado Brasil.

Mare Liberum, numa ilha do Caribe

Quantas estradas se abrem neste azul sem fim! O Atlântico é cortado em todas as direções. Embarcações de diversas bandeiras transportavam cana-de-açúcar, café, tabaco e algodão. Já não existem fronteiras para o comércio, nem medidas para a ambição. Outras galés rumam para a África, inaugurando a rota do tráfico negreiro. Trazem milhões de escravos, despejando-os em solo americano. Aceleram a produção, deixando uma dor que não se apaga e uma chaga que ainda marca o sentimento humano. Negros vão, corsário vem. Omar já não pertence nem à Armada do Rei. Agora, é terra de ninguém.

Brasil, entre riquezas e belezas

 Abençoada natureza, que sempre encantará os olhos de quem veleja no aconchego dessa Baía. A mesma brisa que traz lembranças do passado, sopra na direção do futuro, ensinando que o mar foi, é e será a principal via de comunicação entre os povos mais distantes.
 Salve, Porto centenário, e esse intenso vai-e-vem do comércio exterior. Foi aqui que começaram e depois se intensificaram nossas relações com o estrangeiro. Esse marulhar fustiga a todo instante, recordando investidas e o leva-e-traz. As ondas não se cansam de contar todos os tesouros que ficaram para trás; mas ainda guardam nas profundezas a mais preciosa das riquezas, que, por muito tempo, nos impulsionará. Rio de Janeiro, ponto de encontro de brasileiros de Norte a Sul, de Leste a Oeste; que recebe de braços abertos o jangadeiro e outros irmãos do Nordeste. Rio das praias, das raias, cruzeiros, pescadores da noite e da vida marinha. Terra de São Sebastião, paraíso dos golfinhos.

Porto dos Amores, Fonte de Inspiração

 Aqui da proa, quando olhamos para trás, não conseguimos dar conta do tempo que passou. Orientados pelas estrelas, desafiamos tempestades, enfrentamos inimigos e aprendemos que navegar é preciso - mas na mesma direção!
 Foi assim que descobrimos novos continentes, inauguramos a rota do oriente e encontramos em pleno mar a Fonte da Inspiração.
 Traduzimos os sentimentos em música, transportamos a emoção para a ópera e o teatro, recriamos aventuras em romances, no cinema eternizamos sagas e amores em páginas de clássicos memoráveis. Quando pintamos uma marina, tentando retratar a fascinação que existe em tanto mar, deixamos o azul brincar na tela.
 Descobrimos que o mar é apenas um tema: ele tem início, meio e fim, é um enredo. E toda essa experiência começou quando vencemos o medo, desfraldando as velas do Carnaval.

Pois, o amor é azul.
O céu é azul.
O mar é azul.

E entre eles, navega a nossa querida Portela!
Autores: Marta Queiroz, Cláudio Vieira e Roberto Szaniecki
Desenvolvimento: Roberto Szaniecki

sábado, 24 de julho de 2010

CONFIRA A ORDEM DO DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA DE CABO FRIO PARA 2011.

 Segundo o regulamento, a Flor da passagem(campeã do grupo especial de 2010 do grupo especial) escolheu a ordem que queria desfilar.
  Já a Unidos da esperança(campeã do grupo de acesso de 2010) e a Acadêmicos de Tamoios(vice-campeã do grupo de acesso de 2010), abrirão o desfile do grupo especial em 2011, e a Acadêmicos do Jardim esperança (que desfilou na comunidade) abrirá o desfile do grupo de acesso.

Grupo de Acesso:

Sábado

1°- ACADÊMICOS DO JARDIM ESPERANÇA
2°- UNIÃO DOS BAIRROS
3°- UNIDOS DE AQUÁRIOS
4°- RENASCER DE CABO FRIO
5°- VERMELHO E BRANCO

Grupo Especial:

Domingo

1°- ACADÊMICOS DE TAMOIOS
2°- PAZ E HARMONIA
3°- FLOR DA PASSAGEM
4°- IMPÉRIO DE CABO FRIO

Segunda Feira

1°- UNIDOS DA ESPERANÇA
2°- SOL A SOL
3°- EM CIMA DA HORA
4°- ANTIGA ABISSÍNIA

terça-feira, 20 de julho de 2010

ATENÇÃO COMPOSITORES PARA O CRONOGRAMA DA PAZ E HARMONIA

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Regulamento

Carnaval: 2011

Enredo:
Cabo Frio, uma história cantada diferente!

Senhores Compositores:

Atenção:

Os sambas deverão ser embalados (para cima), estilo Salgueiro e Caprichosos de Pilares.

Obs.
Os sambas cadenciados serão cortados no cd.

Para fazer a inscrição do samba serão necessário, 20 cópias da letra do samba e um cd com a gravação do áudio do samba.

Seqüência para compor o samba:
                                                                                                      
História diferente – Ambição – Ganância – Nômades –Tamoios – Tupis-Guaranis – Tupinambás – Goitacazes – Massacres – Dizimados – Riquezas da terra – Pau Brasil – Mar – Sol – Lua – Água – Sal – Pesca – Caça – Agricultura – Língua – tupi – guarani – Restinga.

O samba que não seguir a seqüência acima estará desclassificado:


Leia atentamente o texto e retire os itens mais importantes.

Atenciosamente: Tonny da Paz

QUARTA FEIRA DIA 21 SERÁ O SORTEIO DA ORDEM DO DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA DE CABO FRIO


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O regulamento diz o seguinte, a escola campeã do grupo especial de 2010 tem o direito de escolher a ordem que vai desfilar em 2011.
Já a escola campeã e vice-campeã do grupo de acesso de 2010, abrirão o desfile do grupo especial em 2011, e a escola campeã que desfilou na comunidade abrirá o desfile do grupo de acesso.
Sendo assim a ordem será a seguinte:

Grupo de Acesso:

Sábado

1°- ACADÊMICOS DO JARDIM ESPERANÇA
2°- SORTEIO
3°- SORTEIO
4°- SORTEIO
5°- SORTEIO

Grupo Especial:

Domingo

1°- ACADÊMICOS DE TAMOIOS
2°- SORTEIO ou ESCOLHA DA CAMPEÃ
3°- SORTEIO ou ESCOLHA DA CAMPEÃ
4°- SORTEIO ou ESCOLHA DA CAMPEÃ

Segunda Feira

1°- UNIDOS DA ESPERANÇA
2°- SORTEIO ou ESCOLHA DA CAMPEÃ
3°- SORTEIO ou ESCOLHA DA CAMPEÃ
4°- SORTEIO ou ESCOLHA DA CAMPEÃ

domingo, 18 de julho de 2010

Vila Isabel pode ter enredo sobre o cabelo



 A veterana e campeã de muitos carnavais Rosa Magalhães deve desenvolver um enredo sobre o cabelo na sua estreia pela Vila Isabel. A informação está na coluna do jornalista Ancelmo Gois do jornal "O Globo", na edição deste domingo. O tema pode ganhar o patrocínio da empresa "Pantene". Se confirmada a notícia, a Portela será a única escola do Grupo Especial ainda sem enredo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dez Escolas já definiram enredos para o Carnaval 2011

 Mangueira, União da Ilha, São Clemente, Mocidade, Beija-Flor, Imperatriz, Unidos da Tijucajá, Salgueiro e Grande Rio divulgaram suas sinopses. A Porto da Pedra já divulgou o título de seu enredo, em homenagem à escritora Maria Clara Machado: “O sonho sempre vem pra quem sonhar...” Vila Isabel e Portela ainda não fizeram o anúncio oficial de suas escolhas.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ATENÇÃO COMPOSITORES CONFIRA NA ÍNTEGRA A SINOPSE DA PAZ E HARMONIA DE CABO FRIO.


G.R.E.S. PAZ E HARMONIA


Carnaval 2011

Enredo:

CABO FRIO, UMA HISTÓRIA CANTADA DIFERENTE.


Cabo frio minha terra amada,
Tu és dotada de belezas mil...
Escondida vives num recanto,
Sob o manto deste meu Brasil...

Noites claras teu luar famoso,
Este luar que viu meus ancestrais...
O teu povo se orgulha tanto,
E de ti não esquecerá Jamais...

Tuas praias, teu forte,
Olho ao longe e vejo o mar bravio
A esquerda um pescador afoito,
Na lagoa que parece um rio...

O teu sol, que beleza!
No teu céu estrelas brilham mais...
Forasteiros, não há forasteiros,
Pois nesta terra todos são iguais...

Habitada por nômades e Goitacazes
Tamoios e guaranis
Tupi tupinambá
Terra que o mar cercou
Índio habitou e Deus abençoou

 INTRODUÇÃO:

 Tem estórias que a gente inventa e cria na cabeça, frutos da imaginação.
 E tem histórias, estas sim, escritas com H, pois aconteceram de verdade e que fazem parte da vida da gente. A palavra História, também é empregada para fazer referências a acontecimentos reais, ocorridos em diferentes épocas e lugares.
 Os diversos acontecimentos em uma cidade ou país fazem parte da história desse lugar.
 Muitos acontecimentos passados somente tornam-se conhecidos a partir de pesquisas. Os historiadores analisam todos os tipos de pistas que são deixadas, e diferentes tipos de materiais. Sendo assim a pomba da paz, símbolo da paz universal, é também símbolo do G.R.E.S. PAZ E HARMONIA, Que faz seu vôo sobre a história desta nossa cidade de Cabo Frio.
 E encontra neste vôo uma história diferente, a qual merece ser contada e cantada de maneira diferente por todos os que amam está cidade.
 Saibam todos os verdadeiros fatos e os verdadeiros heróis, que descobriram, habitaram e cuidaram destas terras, a quem se deve realmente exaltar.
 Uma história diferente dos nossos índios valentes, verdadeiros donos da terra.

 SINOPSE

 De tanto ler, falar, ver e ouvir histórias escritas e cantadas, as quais descrevem o desconhecimento de cidades brasileiras, incluindo nelas a cidade de Cabo Frio, onde os historiadores descrevem a chegada de caravelas trazendo, portugueses, franceses, holandeses e etc. Desembarcando em terras brasileiras, levando assim o titulo de descobridores. Assim ficamos sabendo dessas histórias de cor e salteado (dito popular).
 Porem o enredo tem como finalidade principal, exaltar a quem merece ser exaltado. Aqueles que primeiro descobriram, habitaram, cuidaram e defenderam com as próprias vidas as terras de Cabo Frio, assim entre tantas histórias contadas e cantadas sobre o desconhecimento desta terra, surgi uma história diferente, de tribos valentes que aqui chegaram, viveram e lutaram defendendo as terras contra os invasores, que chegaram vindo de vários países. E assim com as invasões desses países, tribos e mais tribos foram dizimadas, pela ganância e ambição de piratas estrangeiros que aqui chegaram em busca do pau Brasil e outros recursos naturais que abundavam na região.
 Cabo Frio: Nome dado a terra por estar localizada em região fria, porem em zona quente.
 Uma história diferente...

  Primeiros habitantes:

 Há mais ou menos seis mil anos, um bando de famílias nômades desembarcou nas terras em
 que, hoje, se encontra a cidade de Cabo Frio.
 Essas famílias chegaram em canoas e acamparam numa ilha rochosa batizada, posteriormente, de morro dos índios, localizada na barra da lagoa de Araruama. Neste local foi encontrado um sitio arqueológico que, hoje, nos permite saber mais sobre esses grupos.
 O grupo nômade apenas retirava da natureza tudo que necessitava para sobreviver e tendo
 esgotado tais recursos abandonava o local. Nômades
 A existência de sambaquis nessa região, indica o habitat de povos primitivos comedores de grandes moluscos. Sambaquis foram encontrados na Praia do Siqueira, Peró etc. Crânios desses povos foram aqui descobertos e um deles se acha em Quebec, representando o tipo do homem primitivo americano. (Carlos Palmer)

 Os Índios:

 Após este período a região foi conquistada por guerreiros indígenas que formaram varias tribos: Goitacazes, Tamoios, Guaranis, Tupis e Tupinambás.
Algumas tribos se destacavam dos demais: Tamoios, Goitacazes e Tupinambás.

Os Tamoios:

 Habitavam o litoral, sua origem é desconhecida, sabiam apenas que vinham de gerações antiqüíssimas, daí a significação do termo: avós, ascendentes.
 Mais numerosos que as demais tribos, os tamoios eram fortes, sadios e valentes. Viviam longos anos e eram pouco sujeitos a moléstias. “Guardavam dos ancestrais nobres qualidades de caráter e a mais elevada noção de honra”. Hábeis navegadores, suas igaras feitas de cascas de tronco de árvores “yga yvera” percorriam o litoral em grandes distâncias, nelas acomodando-se até 30 homens. Tinham as canoas quatro pés de largura e quarenta de comprimento.
 O rei dos tamoios era Cunhambela (que significa língua rasteira, pelo modo de falar). Houve outros do mesmo nome entre os tamoios.
 Viviam as margens das praias e lagoas de Cabo Frio.

Os Tupinambás:

 Os tupinambás possuíam mais conhecimentos biológicos da região e dos mares costeiros, rico em crustáceo, gastrópodes, e moluscos. Por tudo isso o pescado tornou-se a base da alimentação tupinambá.
 Os índios desenvolveram também a horticultura de varias espécies, destacando-se entre elas, o cultivo da mandioca. Muito importante como complemento alimentar era a caça, atividade exclusivamente masculina.
 O Morro dos Índios e a Duna Boa vista seriam uma espécie de acampamentos de pesca e coleta de moluscos. A Fonte do Itajurú, próximo ao Morro da Guia, era na época, a única forma segura de abastecimento de água na restinga. Porem, o mais importante dos sítios da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico, está localizado no morro da Guia. Formando pelo complexo de pedras sagradas do Itajurú ai foi encontrado o santuário da mitologia Tupinambá.
 Os restos arqueológicos aldeias Tupinambás estudados na região de Cabo Frio (Três Vendas em Araruama e Base Aeronaval em São Pedro da aldeia) e também nos acampamentos de pesca (Praia Grande no Arraial do Cabo), evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular a Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.
 A vegetação de restingas e mangues da orla marítima oferecia excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda a horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca do cardápio e o domínio das técnicas de cerâmicas. A caça, atividade exclusivamente masculina, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
 Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Cidade de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boa Vista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajurú, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.
 Na referida elevação junto à fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sitio mais importante da região e um dos mai relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajurú (“bocas de pedras” em tupi-guarani). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam as historias dos seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao Itajurú, sob a forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareciam da face da terra.

 Os Goitacazes:

 Estes estabeleciam-se em campos, planícies e restingas.
 Corredores da mata, ligeiro marchador e também índios nadadores. Sua origem é também desconhecida. Eram altos, claros, andavam nus e traziam os cabelos cumpridos e pendentes. Moravam em aldeias ou tabas que representavam a unidade política das sociedades indígenas, tendo cada uma delas autonomia e possuíam como autoridade mais importante o cacique ou morubixaba ou ainda o tuxaua. O formato das aldeias variam conforme a tribo, alguns construíam aldeias em forma de círculos, outro em forma de ferradura, para alguns a aldeia era composta de uma única habitação coletiva. As tabas possuíam ocas feitas de madeira, cobertas de palha sem nenhum repartimento e em cada oca moravam de trinta a quarenta índios, que dormiam em redes e andavam nus, pintados e ornamentados. As ocas eram construídas de troncos que serviam de trincheira e algumas tinham em volta um fosso cujo o fundo era cheio e farpas agudas.
 Por necessidade básica de sobrevivência os índios se deslocavam periodicamente para locais onde podiam encontrar recursos mais facilmente. Os mais nômades não possuíam agricultura, nem cerâmica, nem tecidos e não criavam animais domésticos. Suas aldeias ficavam localizadas em terra férteis próximas de rios e de florestas, para facilitar a pequena agricultura, a caca e a pesca. Cultivavam roças comunitárias que pertenciam a toda a tribo, composta de mandioca, milho, abóbora, feijão, amendoim, tabaco, pimenta e árvores frutíferas. Plantavam e teciam o algodão, que usavam para fazer redes de dormir. Fabricavam cestos de cipó, panelas e vasos de barro, machados de pedra, facas de casco de tartaruga, agulhas de espinhas de peixe e diversos instrumentos musicais de sopro e percussão. Apreciavam a musica e a dança, pintavam o corpo e enfeitavam-se co colares de conchas marinhas e penas coloridas de aves.

 Os Tupis e Guaranis:

 Eram duas tribos que se fixaram nas terras que hoje pertencem ao Arraial do Cabo.
 Os Tupis e Guaranis se originaram em tribos compostas de unidades menores, as aldeias, que mantinha entre si interesses comuns. Nas aldeias haviam normalmente de 500 a 600 pessoas, que viviam em grandes habitações ou malocas coletivas, cuja estrutura de madeira recebia uma cobertura de folhas de palmeira. Em geral, o número de habitações variava de 4 a 7 por aldeia, cada uma delas obrigando um grande grupo familiar. A poligamia era pratica comum entre os chefes e os guerreiros mais destacados.
 A divisão do trabalho era feita de acordo com o sexo e a idade. As mulheres, além dos afazeres domésticos, ocupavam-se da agricultura e da coleta e colaboravam na pesca. Encarregavam-se da preparação do cauim – bebida fermentada a base de mandioca – e de muitas atividades artesanais, como tecer redes, traçar cestos, fazer tapetes etc.
 Além da derrubada da mata e da preparação da terra para o plantio, os homens ocupavam-se da caça, da pesca e do fabrico de canoas, armas de guerra e instrumentos de trabalho. Deviam erguer as habitações, defender a aldeia, tomar parte da guerra e executar os prisioneiros, se sua tribo praticava a antropofagia. Também eram os homens que exerciam a função de curandeiros.
 As crianças ajudavam os pais em algumas atividades e realizavam tarefas correspondentes a sua idade, como cuidar dos irmãos menores ou espantar os pássaros das plantações no período que antecedia a colheita.
 Os Tupis e Guaranis possuíam noções de astronomia pela observação das estrelas, da lua e do sol. Conheciam os hábitos dos animais, os locais que freqüentavam, as trilhas que percorriam nas matas e conheciam também as características dos frutos que usavam como alimentos. Possuíam conhecimento sobre as propriedades medicinais dos vegetais que usavam para curar doenças.
 Os nativos da terra transmitiam o que sabiam através da palavra falada, apenas pela memória oral, não deixaram documentos escritos sobre sua história. Os primeiros colonizadores tentaram identificá-los dando nome a cada povo, mas criaram grade confusão, porque não conheciam bem as línguas faladas pelos índios e faziam registros confusos em relação ao grau de parentesco das diversas línguas provenientes do mesmo tronco.
 A organização social básicas dos índios era a tribo, um grupo de indivíduos que habitavam uma área próxima, que falavam a mesma língua, tinham os mesmos costumes e estavam ligados uns aos outros por um forte sentimento de unidade. Tal sentimento era tão forte que os mantinha unidos mesmo quando não existia nenhum chefe ou conselheiro cuja autoridade se estendia a toda a tribo.
 Quando aos ditos descobridores que aqui chegaram, realmente, ficaram impressionados com os cuidados, habilidades, costumes, hábitos e a grande preocupação em defender as terras que lhes pertencia por direito.
 No contar de Simão de Vasconcelos em seu livro “notícias curiosas e necessárias das cousas do Brasil – 1668”, Cabo Frio seria o berço da civilização sul americana.
 Quando aqui chegaram os portugueses “pretenderam (depois de adquirir conhecimento das línguas) tirar aos índios algumas respostas das duvidas que tinham e faziam-lhes as seguintes perguntas: Em que tempo entraram a povoar aquelas terras os primeiros progenitores de suas gentes? De que parte do mundo vieram? De que nação eram? Por onde, e de que maneira passaram a terras tão remotas, sendo que não havia entre os antigos uso de embarcações capazes, que as de suas ordinárias canoas? Como não conservaram suas cores? Como chegaram a degenerar de seus costumes, e a estado tão grosseiro alguns dos seus, especialmente Tapuias que pode duvidar-se deles, se nasceram de homens, ou são indivíduos da espécie humana? Que religião seguiam? E finalmente perguntavam-lhes, quais as bondades desta seu terra e clima em que viviam?”.
 Respondiam que “a tradição de seus antepassados era: que vieram da outra parte da terra, que eles não sabiam, que era gente de cor branca, e que vieram em embarcações pelo mar, e aportaram em uma paragem, que eles por suas semelhanças descreviam, e os portugueses entenderam que vinha a ser a de Cabo Frio. E continuaram: que vieram a este seu Brasil, lá da outra parte da terra, dois irmãos com suas famílias, em tempos antiqüíssimos, antes que algum outro nascido entrasse nele, quando ainda as matas estavam virgens. E que chegaram a dar fundo suas embarcações e uma baía segura e formosa que depois se chamou Cabo Frio. Aqui chegados saltaram em terra e começaram a fazer diligencia por varias partes em busca de gente com que falassem e de quem tomassem noticias onde estava e que deviam fazer; porém, debalde, porque a terra ainda não tinha conhecido homem algum, e tudo achavam em completa solidão em silêncio... Vendo a frescura e fertilidade dos montes, dos campos e dos bosques e rios, resolveram entre si permanecer nessas paragens.

 Conclusão

 Obviamente não podemos deixar de louvar aqueles que para aqui vieram, na intenção de fazer progredir esta cidade.
 Tendo em vista o esboço do texto, concluímos, que as tribos indígenas que aqui viveram, deveriam ter recebido dos historiadores o titulo de verdadeiros descobridores e donos das terras. Se não fosse a ganância e os massacres, ocorridos contra os nossos índios, poderíamos ver entre nós, até os dias atuais, descendentes de todas as tribos que aqui habitaram.
 Em tantas outras cidades, existem tribos que descenderam de outras tribos, hoje lutam para obterem os direitos as terras que lhes são negadas.
 Os ditos descobridores quando aqui chegaram, encontraram as terras já habitadas e com grandes habilidades em lidar com os recursos naturais, que esta terra possuía e que viriam a ser mais tarde, as fontes econômicas da cidade.
 A pedra de salga era uma salina natural utilizada pelos índios, para dar sabor aos alimentos e a saga do peixe. A pesca, a caça e agricultura eram muito desenvolvidas pelas tribos existentes.
 Outras tantas habilidades, hábitos e costumes foram deixados pelos nossos índios, as quais usamos até os dias atuais.
 Sendo assim, cantamos e contamos uma historia diferente, os nossos índios valentes, que foram realmente os verdadeiros descobridores e donos das terras em que vivemos. Cabo Frio, o que veio a ser mais tarde esta linda e progressiva cidade, conhecida mundialmente, por tudo de bom que ela possui. Quem a conhece na a esquece jamais.

Atenciosamente: Tonny Rodrigues

Fontes: Abel Beranger: 3ª edição (Cabo Frio)

Simão Vasconcelos: Noticias curiosas e necessárias das cousas do Brasil. 1668

sábado, 10 de julho de 2010

CONFIRA A SINOPSE DO ACADÊMICOS DO SALGUEIRO



                                Enredo: "Salgueiro apresenta: o Rio no cinema"

 "Noite de estreia. A agitação na porta do cinema revive os tempos de glamour da eterna Cinelândia. Uma multidão se aglomera para ver de perto os astros da superprodução salgueirense que entra em cartaz depois de um ano de filmagens. Todos prontos? Vai começar a sessão!
(E no apagar das luzes, surge na tela):

SALGUEIRO APRESENTA: O RIO NO CINEMA

 O cenário: Rio 40º. Uma mística terra em eterno transe tropical, paisagem perfeita para uma chanchada musicalmente mirabolante. Babilônia maravilhosa, de onde se avista a grande montanha que estampa as letras de uma monumental indústria de sonhos. Bem vindos à SAPUCAÍ Produções Cinematográficas, os estúdios onde brilham milhares de artistas no maior espetáculo da "tela".
 Ação! Logo nas primeiras cenas, surgem imagens de um continente que há muito tempo teria afundado no mar da baía de Guanabara. Mito? Delírio? Alucinação? O que há por trás do sumiço da Atlântida carioca? O que revelariam os fotogramas perdidos? Relatos dão conta de um tesouro de valor incalculável escondido sob um mar de mistérios. Quem poderá encontrá-lo?
 Começa, então, uma grande caçada ao ouro de Atlântida. Na Praça XV, entra em cena Carlota Joaquina, que prepara a expedição para retomar os caminhos da submersa Atlântida. Mas é obrigada a abortar a missão para voltar à Europa, em uma saída cinematográfica. A notícia, então, foi bater na Lapa. Da sua alcova, Satã não se faz de santa e convoca a malandragem para empunhar as navalhas em busca da tão falada riqueza. Será que vão conseguir?
 Mais ao Sul da cidade, já se pode ouvir o chacoalhar dos ganzás e a batida do pandeiro que vem do Cassino da Urca. No palco, a Pequena Carmen Notável Miranda, acompanhada do seu Bando, ataca no melhor estilo Chica-Chica-Boom-Chic. E ao final da arrebatadora apresentação, sai à brasileira, em apoteose, sacudindo as tamancas noite afora, sem que ninguém perceba suas reais intenções de se juntar à caça ao tesouro.
Enquanto isso, na favela de tantos amores, Orfeu embarca no sonho de Atlântida, enquanto arranca do violão as notas de um samba clássico, embalando as belas cabrochas do morro. Castiga nas cordas, distraindo também a tropa em incursão pela comunidade. E o faroeste urbano, enfim, dá uma trégua pra ver a escola passar. Pedir pra sair? Naquela noite, não...

 Muda a cena e o Rio amanhece cantando em mais um dia de verão. Na mais real dimensão, surge a fantasia que salta aos olhos. A invasão aérea que tinge os céus da Zona Sul à Zona Norte é traçada por uma turma pra lá de animada. Alô, amigos! Voando para o Rio, também atraídos pelas lendas do continente perdido, a passarada esperta solta suas feras e arrasta a asa pras araras nativas. Afinal, as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá...
 A notícia do tesouro escondido ao Sul do Equador não para de se espalhar. E deu a louca no cinema! Estrelas da sétima arte desembarcam por aqui e entram em irreversível processo de carioquização. Trocam o hot dog pela feijoada, o bip-bop pelo samba, desfilam pelo calçadão da fama de Copacabana... Uma confusão! Até o King Kong, vejam só, foi se pendurar na torre da Central do Brasil. O Homem Aranha se amarra no Beijo da Mulher Aranha, e com ela se prende numa teia conjugada na Zona Sul. A bela mocinha, que o vento levou, agora veste plumas e paetês e, quem diria, foi parar em Irajá! E a loirinha, que nunca foi santa? Virou rainha da escola. Gostou do samba e hoje vive muito bem.
 E lá no infinito, quem um dia há de duvidar que o grande tesouro perdido de Atlântida era brilhar na avenida numa noite de carnaval? Isso tudo é verdade? Nada foi comprovado... Mas na memória, o que fica são as grandes histórias e a alegria de receber, enfim, o prêmio maior da Academia.
 E como toda boa chanchada, tudo acaba em carnaval!"

 Renato Lage, Márcia Lage e Diretoria Cultural

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Liesa quer começar ensaios técnicos no Sambódromo apenas em janeiro



 A Liga Independente das Escolas de Samba pretende começar os ensaios técnicos no Sambódromo para o Carnaval 2011 apenas no mês de janeiro, fugindo de dezembro, como acontecia anteriormente. A proposta é de Elmo José dos Santos (foto), diretor de carnaval da Liesa.
- A minha ideia é começar em janeiro. Vou fazer um planejamento para discutir na plenária, já que o carnaval é em março. Em dezembro, o público fica focado nas festas e o órgão público reclama da organização da infraestrutura. Quero usar dois dias (sábado e domingo), já que um dia preciso deixar de sobra, caso aconteça um temporal na cidade e o ensaio precise ser cancelado. A sexta seria a válvula de escape - explicou Elmo, em entrevista ao programa "Vai dar Samba", da "Rádio 94 FM".
 Segundo o dirigente, as escolas do Grupo de Acesso A vão continuar com o direito de fazer um ensaio no Sambódromo.
- Cada escola do Grupo Especial poderá fazer dois ensaios. Pretendo ampliar frisas até o setor 13 para alcançar um número maior de pessoas presentes e dar conforto.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

DEFINIDA A ORDEM DE DESFILE DO CARNAVAL CARIOCA



 Os preparativos para o carnaval 2011 já começaram. As 12 escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro se reuniram na noite desta quarta-feira (30) para o sorteio que definiu a ordem dos desfiles, O evento aconteceu na Cidade do Samba, na Gamboa, Zona Portuária. Para manter o equilíbrio entre as duas noites, as escolas foram divididas em pares. Pelo regulamento, a São Clemente, campeã do Grupo de Acesso em 2010, será a primeira a passar pela Sapucaí, no no domingo (dia 6 de março). Já a União da Ilha, 11ª colocada no Grupo Especial, abre a noite de segunda.
 A atual campeã do carnaval do Rio, a Unidos da Tijuca, será a quarta escola a passar pela Avenida no domingo (6), com o enredo "Esta noite levarei sua alma", do carnavalesco Paulo Barros. Ele promete levar para a avenida ícones do terror como Zé do Caixão. Os vampiros, no entanto, vão ficar de fora, segundo Barros.
 A Beija-Flor será a última escola a atravessar a Marquês de Sapucaí, já na madrugada de terça-feira (8), com um enredo que vai homenager o cantor Roberto Carlos. A proposta do enredo inspirou os compositores e já há mais de 80 parcerias inscritas para disputar a escolha do samba-enredo.
 A Grande Rio, vice-campeã no carnaval deste ano, será a quarta escola a se apresentar na segunda-feira de carnaval. A agremiação escolheu Florianópolis como enredo.
  A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) promoveu o sorteio numa festa reservada apenas para convidados. Inicialmente foi sorteado o dia de cada escola de samba. Definidas as seis agremiações de cada noite, partiu-se para o sorteio da ordem de apresentação. Apesar das escolas terem 10 minutos para trocas, não houve qualquer alteração.

CONFIRA A ORDEM DOS DESFILES:

Domingo, 6 de março de 2011

1) são clemente
2) Imperatriz Leopoldinense
3) Mocidade Independente de Padre Miguel
4) Unidos da Tijuca
5) Vila Isabel
6) Mangueira

Segunda-feira, 7 de março de 2011

1) união da ilha
2) Salgueiro
3) Portela
4) Grande Rio
5) Porto da Pedra
6) Beija-Flor

ENREDOS


 Além da Unidos da Tijuca, da Grande Rio e da Beija-Flor, outras sete escolas de samba do Grupo Especial já definiram os seus enredos para o carnaval de 2011. A Portela e a Vila Isabel ainda não divulgaram os seus enredos.
 A Imperatriz vai apostar no enredo “A Imperatriz adverte: sambar faz bem à saúde” para ganhar o carnaval. A União da Ilha vai narrar “O Mistério da Vida”, desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza. O Salgueiro vai apresentar o Rio através do cinema. Com o título "O sonho sempre vem pra quem sonhar...", a Porto da Pedra vai homenagear a autora Maria Clara Machado.
 A Mangueira vai homenagear o compositor Nelson Cavaquinho, com o enredo “O filho fiel, sempre Mangueira". Já a Mocidade vai contar o enredo “A Parábola do Divino Semeador". Por fim, a São Clemente aposta no enredo “O seu, o meu, o nosso Rio, abençoado por Deus e bonito por natureza!" para se manter no Grupo Especial.

INGRESSOS


No dia 21 de junho, a Riotur divulgou os preços dos ingressos para os desfiles do carnaval carioca de 2011. Segundo a Riotur, os valores variam entre R$ 30, no setor 9 da arquibancada turística, e R$ 800, nas filas B, C e D das frisas turísticas, para o desfile de sábado do Grupo de Acesso A.
Para domingo e segunda-feira de carnaval, nos desfiles do Grupo Especial, na arquibancada turística, setor 9, os ingressos custam entre R$ 550 e R$ 5.800 nas frisas turísticas de seis lugares, filas B, C e D. No sábado das campeãs, os ingressos custarão R$ 350 na arquibancada turística e R$ 3.400 nas frisas de seis lugares, filas B, C e D.
De acordo com a Riotur, no setor 7, com disponibilidade de mil ingressos para o turismo nacional, os ingressos custam R$ 300 para os desfiles de domingo e segunda e R$ 180 para o sábado das