Serão lançados no dia 1º de setembro, às 19 horas, no auditório do Museu de Folclore Edison Carneiro, no Catete, Rio de Janeiro, os livros "A Bandeira e a Máscara: a circulação de objetos rituais nas folias de reis", de Daniel Bitter, e "A dança nobre do Carnaval", de Renata de Sá Gonçalves. Os livros são resultado das pesquisas de doutoramento dos autores, concluídas, em 2008, no Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/IFCS/UFRJ). O lançamento é uma realização do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan/Ministério da Cultura e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS/UFRJ, em parceria com a Capes e a Associação Cultural Caburé. A iniciativa conta, ainda, com o apoio das editoras 7 Letras e Aeroplano e Magnífica Cachaça do Brasil. Os pesquisadores centraram suas investigações em manifestações artísticas e culturais da cidade do Rio de Janeiro. Daniel Bitter estudou as práticas rituais de foliões de reis no morro da Mangueira, e Renata Gonçalves teve como universo de pesquisa a dança do casal de mestre-sala e porta-bandeira das escolas de samba do Rio de Janeiro. Ambos trazem ao leitor os circuitos daqueles que fazem, dançam, tocam, aprendem e realizam suas tradições artísticas como importantes agentes culturais contemporâneos. Por meio da ação dos objetos materiais como a máscara e a bandeira, manipulados por foliões de reis e devotos, ou o pavilhão das escolas de samba que dá vida ao casal de mestre-sala e porta-bandeira, os autores descortinam a cultura popular pelo viés dinâmico de suas atuações. Estes trabalhos etnográficos colocam em foco as diferentes possibilidades de inserção social dos indivíduos e a diversidade das manifestações culturais na cidade do Rio de Janeiro. Sobre os autores Daniel Bitter teve sua pesquisa agraciada com o primeiro lugar na edição 2008 do Concurso Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular, oferecido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular(CNFCP). Tem produzido pesquisas e publicações em torno das culturas populares, cultura material, ritual, performance e patrimônio. É membro fundador da Associação Cultural Caburé, entidade que se dedica à pesquisa e difusão de práticas culturais relacionadas à sociedade brasileira. Desde 2009, é professor adjunto do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Renata Gonçalves vem realizando pesquisas sobre o carnaval do Rio de Janeiro. Teve sua pesquisa de mestrado Os ranchos pedem passagem contemplada com o Prêmio Carioca de Pesquisa 2003 e menção honrosa do Concurso Sílvio Romero do mesmo ano. A pesquisa foi publicada pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro na coleção Biblioteca Carioca, em 2007. Renata também organizou com Maria Laura Cavalcanti o livro Carnaval em Múltiplos Planos, de 2009.Entre 2008 e 2009 atuou como professora e pesquisadora recém-doutora vinculada ao Programa de Pós-graduação em Antropologia e Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). A publicação da tese de doutoramento de Daniel Bitter foi financiada por meio de recursos do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS/UFRJ, da Capes, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan e da Associação Cultural Caburé. A publicação da tese de doutoramento de Renata de Sá Gonçalves foi viabilizada por meio de recursos do Programa de Apoio a Projetos Institucionais com a Participação de Recém Doutores - PRODOC/Capes e por intermédio do apoio do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS/UFRJ. Serviço: Lançamento dos livros A Bandeira e a Máscara: a circulação de objetos rituais nas folias de reis, de Daniel Bitter, Editora 7 Letras; CNFCP/IPHAN, 2010 A dança nobre do Carnaval, de Renata de Sá Gonçalves. Aeroplano Editora, 2010 1 de setembro, às 19 horas Auditório do Museu de Folclore Edison Carneiro Rua do Catete, 179, (metrô Catete), Rio de Janeiro, RJ |
SEJAM BEM VINDOS
EU, TONHÃO MOURA, ESPERO QUE ESSE BLOG POSSA TIRAR SUAS DUVIDAS E MATAR CURIOSIDADES SOBRE O FANTÁSTICO MUNDO DO CARNAVAL. NOSSAS MATÉRIAS SÃO COLHIDAS DOS MELHORES SITES DA INTERNET.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Ministério da Cultura lança dois livros sobre samba
domingo, 29 de agosto de 2010
Miss Mundo Brasil 2010 participa do ensaio da Unidos da Tijuca
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Unidos do Viradouro tem novo site oficial
Já está no ar o novo site da Unidos do Viradouro. O novo portal da escola na internet traz todas as informações dos prepartivo da agremiaçåo para o Carnaval 2011, em um formato totalmente reformaludo e focado em vários conteúdos.
Através do endereço www.gresuviradouro.com.br, o internauta poderá conferir galeria de fotos, agendas dos eventos, ouvir sambas concorrrentes e assistir vídeos.
A Unidos do Viradouro será a terceira escola a desfilar no sábado de carnaval com o enredo, ''Quem sou eu sem você?'' de autoria do carnavalesco Jack Vasconcelos.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
veja como vem sua escola do coração em 2011
GRUPO ESPECIAL | |||||||||||||||
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Porto da Pedra divulga logomarca do enredo 2011
Nesta segunda-feira,a Porto da Pedra divulgou sua logomarca oficial para o carnaval 2011. Segundo Paulo Menezes, carnavalesco da agremiação, a arte foi inspirada nos sonhos da Maria Clara Machado.
"A logo é uma criação do artísta plástico Flávio Zyger com base no briefing que passei para ele. O objetivo foi transmitir, através dos elementos e das cores, o sonho e a imaginação da Maria Clara". - contou Menezes.
A escola levará para a avenida o enredo "O sonho sempre vem pra quem sonhar..." e será a quinta agremiação a desfilar na segunda-feira de carnaval.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Riotur abre inscrições para blocos de rua
A Secretaria de Turismo/Riotur publicou no Diário Oficial as datas para pedido de autorização dos desfiles dos blocos de rua para o carnaval 2011. Serão aceitos os pedidos entregues na Diretoria de Operações da Riotur (Praça Pio X, 119/12º andar, Centro, das 10h às 17h) até o dia 24 de setembro. No entanto, nesta sexta e sábado, excepcionalmente, funcionários da Riotur aceitarão pedidos e tirarão dúvidas dos interessados durante o seminário Desenrolando a Serpentina, organizado pela Sebastiana (liga de blocos de rua da Zona Sul, Centro e Santa Teresa), que acontece no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) - Rua do Pinheiro 10, Flamengo. O evento é gratuito e aberto ao público, tendo início às 17h30 na sexta e as 11h no sábado.
A Riotur emitirá, até o dia 10 de dezembro de 2010, uma autorização preliminar ao requerente, após a análise da documentação. A autorização definitiva será expedida até o dia 10 de janeiro de 2011, após a juntada pelo organizador da documentação obrigatória.
sábado, 14 de agosto de 2010
CONFIRA O REGULAMENTO PARA INSCRIÇÃO DO SAMBA ENREDO DA FLOR DA PASSAGEM.
Artigo 1º - A Letra do Samba terá que ser entregue até o dia 08/10/2009 das 18:00h às 21:00h com 15:00 minutos de tolerância, Local Praça da 3ª idade (AMACAF) / Passagem, a letra do samba deverá ser entregue com 10 copias datilografadas ou digitalizadas sem rasuras, sendo obrigatório uma copia em CD.
Artigo 2º - A escolha do samba enredo será realizada na Morada do Samba, nas seguintes datas 16/08 apresentação do sambas enredo, 1º corte 23/10, final 30/10 todos os compositores são obrigados a participarem no dia da apresentação do samba.
Artigo 3º - O compositor vencedor não poderá assinar o seu nome em Samba de outra Escola.
Artigo 4º - As eliminatórias serão conforme as datas acima podendo ser alteradas de acordo com o nº de sambas inscritos.
Parágrafo Primeiro: Os compositores terão que estar 1:00h antes no local da escolha para realização do sorteio da ordem de apresentação.
Parágrafo Segundo: O sorteio terá uma tolerância de 10:00m, o samba que não tiver representado pelo seu compositor após o tempo estabelecido será desclassificado automaticamente.
Parágrafo Segundo: O Samba será apresentado 2 vezes com a marcação e 3 vezes com a bateria.
Artigo 5º - O Samba vencedor passará ser de total direito da agremiação para fazer uso de acordo com a necessidade da Escola.
Parágrafo Terceiro: Qualquer alteração na letra ou na melodia do Samba vencedor, os compositores terão que ser comunicados, no mínimo com 3 dias de antecedência antes da gravação do cd oficial:
Inciso Iº - Ficam autorizados os compositores a estarem presentes no Studio de gravação do CD.
Artigo 6º - A premiação para o samba vencedor será no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais)
Parágrafo Quarto – O Premio será pago mediante a apresentação de RPA ou de Nota Fiscal na Liga das Escolas de Samba de Cabo Frio.
Artigo 7º - Os Sambas concorrentes terão que esta em conformidade com o Enredo.
Inciso IIº - Os Quesitos a serem julgados serão LETRA, MELODIA e EMPOLGAÇÃO.
Artigo 8º - A forma de julgamento será através de jurados escolhidos pela direção da escola, tendo cada eliminatória um grupo diferente de jurados.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
ATENÇÃO COMPOSITORES, CONFIRAM NA ÍNTEGRA A SINOPSE DA FLOR DA PASSAGEM DE CABO FRIO, A CAMPEÃO DO CARNAVAL 2010.
CARNAVAL 2011
ENREDO: "ESSÊNCIA... O MÁGICO CHEIRO DO CARNAVAL"
PRESIDENTE: FRANCISCO LIBERATO
CARNAVALESCO: ROBSON GOULART
S I N O P S E:
OBJETIVO DO ENREDO:
Mostraremos neste enredo, onde a Flor da Passagem vem exaltar a essência, a magia dos aromas e a sedução do cheiro, filtros que nos levam à delírios com a essência que se expande.
Desde os primórdios da humanidade, que a procura de aromas diferentes e agradáveis, é a conseqüente utilização de essências das plantas e flores, fazendo parte da história de toda civilização.
A busca pelo divino marca a história da humanidade, viajaremos num reino encantado e mágico, onde guardiões da essência sagrada se alimentam de ar fragrante, com a guarda destes elementos, iremos nos transportar para reinos ancestrais, onde a magia e a beleza dos perfumes transmitirão aromas e essências exalados por magias e cores.
D E S E N V O L V I M E N T O
1º SETOR: "DA NATUREZA... TUDO COMEÇOU"
Flora... a deusa das flores, libera em seu reino, magnífico odor sobre a terra, obedecendo as leis do criador, que misturado com odores vulcânicos, surge de uma forma preciosa, a verdadeira aromática essência das flores, rodeada de beija flores azuis, que têm a missão de serem guardiões da essência sagrada. Junto a eles, os guardiões vulcânicos energizam nossa existência cotidiana, fazendo-nos passar a um estado momentâneo de êxtase efervescente.
O revoar de borboletas e colibris, se fazem presentes sobre a terra, circundado por flores e seus aromas, sentem nascer em si à ânsia de captar e aprisionar os aromas da natureza.
Desde os tempos mais remotos que a essência e a beleza da rosa era apreciada, ilustrando a arte do seu perfume, expressando os mais belos sentimentos: o amor, a paixão, a alegria, a doçura e até mesmo a dor.
Quando o homem primitivo aprendeu a fazer o fogo, descobriu que certas plantas quando queimadas libertavam fragrâncias agradáveis. Porém os primeiros perfumes teriam surgido sob forma de fumo, o que é, aliás, é confirmado pelo próprio étimo "perfume" que deriva do latim "per fumum" ou "pro fumum", significando "através do fumo". Portanto, graças ao processo realizado mediante a utilização do fogo, diversos passos da antiguidade adquiriram capacidade de tratar e extrair das flores e plantas oleosas, essências perfumadas.
A queima de plantas raras e resinas aromáticas estavam em geral, associada a cerimônias religiosas, sobretudo ao sacrifício ritual de animais, em que servia para disfarçar os odores incomodativos do animal morto. Com este objetivo, eram utilizados: o sândalo, a casca de canela, as raízes de câlamo, bem como substâncias resinosas como: mirra, incenso, benjoim e cedro do Líbano.
Os nativos também utilizavam a queima de ervas aromática para a purificação de ambientes e na fabricação de medicamentos curandeiros.
2º SETOR: "ESSÊNCIAS... ESSENCIAL NO RITUAL DAS CIVILIZAÇÕES"
Considerado uma espécie de intermediários entre deuses e homens, o perfume teve grande importância em diversas civilizações da antiguidade, exercendo uma enorme fascinação dos homens a ponto de que cada divindade, tivesse seu próprio perfume.
Na civilização mesopotâmica, o ato de perfumar era tido como um ritual de purificação. Por esse motivo, os homens, tinham a obrigação de oferecer perfume às mulheres durante toda a vida.
Os hebreus, também utilizavam o perfume na vida cotidiana e no culto aos deuses. Uma das fórmulas está registrada na Bíblia Sagrada, no livro de Êxodo capitulo 30. A composição utiliza ingredientes naturais como: mirra, cinamomo, cássia e óleo de cálamo aromático.
Também na tradição cristã, já no livro do Novo Testamento, o perfume está associado à sua origem, lembremos que, uma das dádivas ofertadas pelos Reis magos ao Menino Deus, foi o incenso.
Nascido no Egito como oferenda para os deuses, o perfume era considerado o néctar dos sacerdotes e deuses e com ele a alma dos mortos podia ser tocada. Para os egípcios, a fabricação do perfume era considerado uma graça de Deus, sendo por isso confiado aos sacerdotes, que utilizavam o perfume diariamente no culto ao deus-sol.
Mas começa também a generalizar-se a utilização pessoal do perfume, tendo para isso, os egípcios criaram um original sistema de pequenas caixas que era usada na cabeça e que continha uma fragrância que se dissolvia lentamente perfumando o rosto.
Esse objeto também tinha o objetivo de afastar os insetos.
A história da perfumaria remonta a três mil anos e as lendas que envolvem sua criação vão mais longe ainda. Foi na Índia e na Arábia que surgiram os primeiros mestres da perfumaria. Ali já havia sido criada a água de colônia, obtida pela maceração de pétalas de rosas.
Os Árabes, não só compreendiam e apreciavam os prazeres do perfume, mas também tinham conhecimentos avançados de higiene e medicina. Os turcos e assírios, foram grandes comerciantes da arte das essências e aromas.
A refinada civilização grega, importava perfumes de diferentes partes do mundo, sendo os mais apreciados e caros, oriundos do Egito.
As fragrâncias percorrem um longo e surpreendente caminho dos magos da antiguidade e dos alquimistas da Idade Média.
Na Idade Média, as cruzadas, conseguiam no oriente, os óleos perfumados, onde mais tarde, os nobres e ricos de toda a Europa começariam a utilizá-lo, despertando uma grande fascinação.
Os romanos eram grandes apreciadores de perfumes, usando-os nas mais diversas situações. Como resultado das suas conquistas militares, os romanos foram assimilando, não só novos territórios, mas também, novas fragrâncias, procedentes de suas campanhas em terras distantes e exóticas, aromas desconhecidos até então como: a glicínia, a baunilha, o lilás, e o cravo. Também adaptaram o costume grego de preparar óleos perfumados à base de limão, tangerinas e laranjas. Os nobres romanos possuíam inclusivamente escravos para massagearem e untarem com essências perfumadas e era costume soldados se perfumarem antes de entrar em combate.
Na civilização africana, Oxum é a divindade feminina que representa a beleza e o amor. Era sua rotina banhar-se a beira dos rios com águas maceradas em colônias, tornando-a ainda mais atraente e encantadora.
Para a civilização chinesa o uso de incensos e velas aromáticas energizava o ambiente dos grandes templos.
3º SETOR: "PERFUME... O IMPULSO MÁGICO DO HOMEM"
O perfume está relacionado, a diversas coisas do mundo. É o impulso mágico do homem. O cheiro nos remete a muitas coisas. É uma arte alquímica que dá total liberdade à imaginação, é uma grande arma de poder e sedução.
Quem nunca sentiu o cheiro de um perfume e imediatamente o relacionou a alguma pessoa ou objeto?
Foi pensando nestes impulsos, que unimos neste carnaval as sensações que as essências despertam com a ciência dos cheiros aromatizados, procurando uma forma lúdica para estimular o olfato, despertando interesses pela diversidade do mágico cheiro das essências.
Os perfumes sensuais, juntamente a novas especiarias desconhecidas no ocidente, encheram as lojas dos mercados e das cidades marítimas. Mais tarde o perfume ganha novos usos terapêuticos.
O esplendor do perfume florescia com a renascença. Foi então na Europa, que o perfume desenvolveu e se popularizou encantando o mundo com suas doces fragrâncias e tornando um objeto de desejo da mulher.
Paris torna-se nessa época uma referência mundial na fabricação de perfumes, conquistando todo o mundo. Mas não podemos esquecer que o perfume na verdade, nasceu no Antigo Egito, no reinado de Cleópatra, em Paris ele foi apenas aperfeiçoado ganhando fragrâncias diferentes.
Muito usado como objeto de atração pelas damas do cabaré francês, chegando até algumas fragrâncias serem rejeitadas por diversas damas da sociedade na Cidade Luz, por acharem alguns aromas afrodisíacos a ponto de seduzir homens.
Embora tenha sido emergida na França, junto com o século XVIII, a indústria do perfume só chegou ao Brasil, junto com o século XX. O hábito de perfurmar-se veio com a Corte Portuguesa, que chegou ao Brasil em 1808, fugindo do exército de Napoleão. Coube a ela, a tarefa de revelar ao Brasil, pequenos luxos acondicionados em belos frascos, ao trazer em sua bagagem usos e costumes da metrópole.
Aos poucos, a perfumaria brasileira cria uma personalidade inédita e genuína, com valores próprios fincados em fundas raízes. A perfumaria no Brasil tem tudo para ser responsável pela próxima revolução da perfumaria mundial.
4º SETOR: "A ESSÊNCIA DO SAMBA... O MÁGICO CHEIRO DO CARNAVAL"
Oh! joga a água que é de cheiro... lança perfume no cangote da menina.
É assim o perfume que a Flor da Passagem vem exalar neste carnaval. Com seu aroma na passarela, somos a essência da flor, o aroma da folia, o néctar do samba e o cheiro do carnaval.
Tomaremos um banho de cheiro na avenida, faremos deste carnaval uma grande festa, um festival de emoção, onde arlequins, pierrôs e colombinas, lançam perfumes e limões de cheiro entre confetes e serpentinas, revivendo antigos carnavais.
É a flor presente na folia... o aroma pulsante.
A flor que faz o folião cair de quatro na folia... a essência que exalta sua madrinha a Flor maior, com seu toque de magia vem Beija Flor nossa escola querida exalar a essência do carnaval. Voa alto minha Beija Flor vai buscar o néctar da sua flor que sempre há de brilhar. Minha escola, minha vida meu amor...
Contagiados por uma grande explosão de emoção, somos o samba, sou a essência, somos Flor da Passagem, que vem pra avenida sambar e sua flor exalar.
Somos um pouco do cheiro que sobe ao céu e um pouco do céu que desce à terra.
Enfim... somos foliões.
Somos o mágico cheiro do carnaval...
ROBSON GOULART
(carnavalesco)
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Fim de reinado. Thatiana Pagung não é mais rainha de bateria da Mocidade
MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL
Depois de cinco anos desfilando à frente da bateria da Mocidade, Thatiana Pagung (foto) não é mais rainha da escola. A decisão foi tomada nesta segunda-feira pelo presidente da escola Paulo Vianna.
De acordo com a coluna Retratos da Vida, do Jornal Extra, a beldade foi retirada do posto depois que o carnavalesco da escola, Cid Carvalho, pediu a saída da morena da escola. Cid não teria gostado da atitude de Thatiana na quadra do Salgueiro, no último sábado. A jovem teria subido ao palco com Alex de Oliveira, ex-rei Momo e atual carnavalesco da Lins Imperial (Grupo de Acesso).
Através do seu Twitter, Thtaiana Pagung falou sobre a decisão. "Sou Mocidade Independente, eu estava rainha. As pessoas passam e a escola fica", escreveu a beldade.
A assessoria de imprensa da Mocidade informou que Thatiana é muito querida pela agremiação, mas que a escola agora quer dar oportunidade para uma nova pessoa.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
LEIA A SINOPSE DA VILA ISABEL
Unidos de Vila Isabel
Carnaval 2011
Mitos e Histórias Entrelaçadas pelos Fios de Cabelo
Os cabelos têm valores simbólicos. O universo teve começo, segundo a tradição indiana, através da tecedura dos cabelos de SHIVA é ainda, nessa mesma cultura, os cabelos soltos são características de divindades terríveis como VAYU, o vento, e também com Ganga, o rio Ganges, manifestação da divindade acima mencionada, que flui de sua coroa de cabelos emaranhados.
Na China, os cabelos dispostos ao redor da cabeça representam o sol. E, também podem ser símbolos de sacrifício como T’ang, que ofereceu seus cabelos em sacrifício pelo seu povo. Assim, essa representações extrapolam o limite do ser humano, expandindo-se através do universo da simbologia cósmiza.
Os índios Hopi do Arizona acreditavam que o corte do cabelo tinha que ser feito de maneira coletiva, durante as festas de solstício de inverno, para não perderem a força vital.
O primeiro corte de cabelo do Príncipe Herdeiro dos Incas coincidia com o momento em que era desmamado ao completar dois anos de idade. No mesmo momento em que cortava o cabelo, recebia o nome, tornando-se uma pessoa, fato que acontecia numa grande festa coletiva.
Um caso individual da força do cabelo é a história bíblica de Sansão e Dalila. Ao contrário das histórias relatadas nos dois parágrafos acima, Sansão perdeu os poderes quando lhe cortaram os cabelos.
As tranças e os cabelos longuíssimos têm como simbolismo a submissão. A trança dos chineses, a das mulheres russas, e, até mesmo, a de Rapunzel da lenda de Grimm provam este fato. Porém, podem ser também símbolos de salvação como a de Lady Godiva, que se vestiu só com seus longos cabelos e livrou seu povo dos pesados impostos.
As perucas foram adotadas por várias razões. Os egípcios, por exemplo, raspavam a cabeça por higiene e usavam perucas para se embelezar. Até mesmo as barbas dos faraós eram postiças. Cleópatra tinha todo tipo de jóias incrustadas nas suas perucas. Luís XIV, o Rei Sol, possuía também uma grande coleção, que era cuidadosamente tratada e cacheada.
No afã de agradar ao Rei de França Luis XVI, as damas da corte se exibiam, cada qual, com apliques cada vez mais extraordinários. Alguns recebiam vasos para flores naturais, cheios d’água, outros pássaros voando recebiam vasos para flores naturais, cheios d’água, outros pássaros voando presos por fios de seda. Havia também aqueles com tendas militares e canhões, navios, mobília completa de sala e de quarto, jardins floridos, exemplos de algumas das decorações inventadas por essas damas, que a tudo se submetiam, muito bem empoados com farinha, que possivelmente fazia falta ao povo faminto.
No Brasil, muito ouro de Minas foi desviado pelos cabelos fofos dos escravos e escravas, e era usado para pagamento de alforria dos negros, para seus adornos filigranados e para decoração das suas igrejas.
No Rio de Janeiro do século XIX eram os escravos de ganho que exerciam as atividades de barbeiro e cabeleireiro. Também acumulavam as funções de vendedores de pentes e remendavam as meias de seda. Mais tarde, chegaram os cabeleireiros franceses para a alegria das damas de então. E, nos remetemos ainda à trança que abalou a Rua do Ouvidor, exposta em uma vitrine de loja de cabeleireiro. Ela foi muito admirada por sua extensão. Depois de muita especulação soube-se que era de uma mineira, que tinha fortes dores de cabeça, por usar essa trança de mais de dois metros de comprimento, e o médico a aconselhou a cortá-la, tendo assim curado a sua mazela.
Mami Wata, figura mítica africana, possuía numa mesma cabeleira invejável, todos os tipos de cabelo: lisos, crespos, ondulados, carapinha, loiros, morenos e ruivos.
A Vênus Romana inspirou as "Vênus" loiríssimas do século XX, como Marilyn Monroe. Mas, Lamartine Babo na sua sabedoria, democraticamente, exaltou as morenas, as mulatas, as ruivas, e as loirinhas, todas naturalmente com lindos cabelos escovados, tratados, brilhantes e vitaminados.
Carnavalesca: Rosa Magalhães
Autores do enredo: Rosa Magalhães e Alex Varela (Historiador)
Carnaval 2011
Mitos e Histórias Entrelaçadas pelos Fios de Cabelo
Os cabelos têm valores simbólicos. O universo teve começo, segundo a tradição indiana, através da tecedura dos cabelos de SHIVA é ainda, nessa mesma cultura, os cabelos soltos são características de divindades terríveis como VAYU, o vento, e também com Ganga, o rio Ganges, manifestação da divindade acima mencionada, que flui de sua coroa de cabelos emaranhados.
Na China, os cabelos dispostos ao redor da cabeça representam o sol. E, também podem ser símbolos de sacrifício como T’ang, que ofereceu seus cabelos em sacrifício pelo seu povo. Assim, essa representações extrapolam o limite do ser humano, expandindo-se através do universo da simbologia cósmiza.
Os índios Hopi do Arizona acreditavam que o corte do cabelo tinha que ser feito de maneira coletiva, durante as festas de solstício de inverno, para não perderem a força vital.
O primeiro corte de cabelo do Príncipe Herdeiro dos Incas coincidia com o momento em que era desmamado ao completar dois anos de idade. No mesmo momento em que cortava o cabelo, recebia o nome, tornando-se uma pessoa, fato que acontecia numa grande festa coletiva.
Um caso individual da força do cabelo é a história bíblica de Sansão e Dalila. Ao contrário das histórias relatadas nos dois parágrafos acima, Sansão perdeu os poderes quando lhe cortaram os cabelos.
As tranças e os cabelos longuíssimos têm como simbolismo a submissão. A trança dos chineses, a das mulheres russas, e, até mesmo, a de Rapunzel da lenda de Grimm provam este fato. Porém, podem ser também símbolos de salvação como a de Lady Godiva, que se vestiu só com seus longos cabelos e livrou seu povo dos pesados impostos.
As perucas foram adotadas por várias razões. Os egípcios, por exemplo, raspavam a cabeça por higiene e usavam perucas para se embelezar. Até mesmo as barbas dos faraós eram postiças. Cleópatra tinha todo tipo de jóias incrustadas nas suas perucas. Luís XIV, o Rei Sol, possuía também uma grande coleção, que era cuidadosamente tratada e cacheada.
No afã de agradar ao Rei de França Luis XVI, as damas da corte se exibiam, cada qual, com apliques cada vez mais extraordinários. Alguns recebiam vasos para flores naturais, cheios d’água, outros pássaros voando recebiam vasos para flores naturais, cheios d’água, outros pássaros voando presos por fios de seda. Havia também aqueles com tendas militares e canhões, navios, mobília completa de sala e de quarto, jardins floridos, exemplos de algumas das decorações inventadas por essas damas, que a tudo se submetiam, muito bem empoados com farinha, que possivelmente fazia falta ao povo faminto.
No Brasil, muito ouro de Minas foi desviado pelos cabelos fofos dos escravos e escravas, e era usado para pagamento de alforria dos negros, para seus adornos filigranados e para decoração das suas igrejas.
No Rio de Janeiro do século XIX eram os escravos de ganho que exerciam as atividades de barbeiro e cabeleireiro. Também acumulavam as funções de vendedores de pentes e remendavam as meias de seda. Mais tarde, chegaram os cabeleireiros franceses para a alegria das damas de então. E, nos remetemos ainda à trança que abalou a Rua do Ouvidor, exposta em uma vitrine de loja de cabeleireiro. Ela foi muito admirada por sua extensão. Depois de muita especulação soube-se que era de uma mineira, que tinha fortes dores de cabeça, por usar essa trança de mais de dois metros de comprimento, e o médico a aconselhou a cortá-la, tendo assim curado a sua mazela.
Mami Wata, figura mítica africana, possuía numa mesma cabeleira invejável, todos os tipos de cabelo: lisos, crespos, ondulados, carapinha, loiros, morenos e ruivos.
A Vênus Romana inspirou as "Vênus" loiríssimas do século XX, como Marilyn Monroe. Mas, Lamartine Babo na sua sabedoria, democraticamente, exaltou as morenas, as mulatas, as ruivas, e as loirinhas, todas naturalmente com lindos cabelos escovados, tratados, brilhantes e vitaminados.
Carnavalesca: Rosa Magalhães
Autores do enredo: Rosa Magalhães e Alex Varela (Historiador)
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