Para deleite dos amantes do carnaval, está saindo do forno o livro "As três irmãs", de Alan Diniz, Alexandre Medeiros e Fábio Fabato, sobre o trio de escolas que ousou avançar sobre o espaço das então quatro grandes (Portela, Mangueira, Império e Salgueiro). E é através de 35 deliciosas crônicas (e das ilustrações de Leonardo Bora) que os autores contam a trajetória de Mocidade, Beija-Flor e Imperatriz, lembrando seus mitos e repassando seus grandes momentos. E quem é a grande estrela do livro? João Trinta, claro, tema de cinco crônicas e a quem a obra é dedicada — segundo os autores, ele foi encontrar no céu os outros dois mestres da arte de fazer carnaval, Arlindo Rodrigues e Fernando Pinto.
Na crônica "Quem não seguiu o menino Joãosinho Beija-Flor", a vida de João é revisitada num olhar poético-delirante, à la Trinta. Das visitas diárias à biblioteca pública do Maranhão à vida na rua, comendo amêndoas da Praça Paris, o livro mostra um pouco da origem da genialidade do carnavalesco. Mas não tem a pretensão de esgotá-lo ou explicá-lo. Afinal, João não é pra entender. É pra sentir.
fonte: jornal extra / roda de samba
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