Por Fábio Silva
As escolas de samba do Grupo de Acesso terão que deixar seus barracões de alegoria,no espaço chamado Carandiru, no Santo Cristo, até sábado, dia 22, por ordem de decisão judicial.
A Justiça, que já havia dado no dia 27 de junho, ganho de causa ao Governo Federal, que é dono do espaço e ordenado a reintegração de posse, resolveu não acatar o pedido de prorrogação do prazo solicitado pelas agremiações deixem o terreno. Representantes das escolas se reuniram com nesta segunda-feira, a noite com o presidente da Lesga, Reginaldo Gomes para tentarem solucionar a questão da reintegração de posse à União da área ocupada pelos barracões, no terreno da antiga Rede Ferroviária Federal (RFF), na Praça Marechal Hermes, no Santo Cristo. "Um grupamento de policiais e da Guarda Municipal, com um oficial de Justiça mais representantes da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto, estiveram no Carandiru, no dia 27 de julho para que as agremiações deixassem seus barracões. Conseguimos um prazo de 30 dias para que achassemos um lugar adequado. Visitamos uma área na Avenida Brasil. E o secretário de Turismo Antonio Pedro garantiu que nos instalariamos ali. No dia 7 de agosto uma operação policial no local, surpreendeu a todos e a partir daí, não fomos recebidos por ninguém do poder público e impossibilitados de ocupar o novo espaço. Vamos convocar todas as comunidades para sábado, as 8h, estarem no Carandiru para negociar com a prefeitura e orgãos de justça a nossa retirada. Desde já, pedimos socorro para o prefeito e procuradoria do município para ficarmos até o carnaval. Caso tenhamos que sair agora teremos que deixar os carros na rua", revelou Reginaldo Gomes, presidente da Lesga. Deverão deixar seus barracões a Renascer de Jacarepaguá (Grupo Especial), Santa Tereza, Difícil é o Nome, Unidos de Padre Miguel, Parque Curicica, União de Jacarepaguá, Vicente de Carvalho, algumas escolas do Grupo C e Mirins, blocos carnavalescos, além da Viradouro, Cubango e Santa Cruz, que estão fora do Carandiru, mas vão ter que sair dos locais para dar lugar as obras do "Porto Maravilha" e construções para os Jogos de 2016.
fonte: galeria do samba
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