A história e a trajetória da Unidos do Jacarezinho vão virar livro. A iniciativa é do escritor e jornalista João Pimentel, que foi convidado a participar do projeto de uma coleção de três livros, com outros dois autores. A obra ainda não tem título, mas vai contar a história de quatro agremiações: Em Cima da Hora, Unidos de Lucas, a antiga Tupy de Brás de Pina e a Unidos do Jacarezinho.
“Estive pensando nessas escolas que já estiveram lá em cima, para contar essas histórias e tentar entender porque desceram e as dificuldades encontradas para voltar e permanecer nos grupos mais altos. São escolas antigas que contribuíram muito com a trajetória do carnaval carioca. Falar das agremiações do Grupo Especial é fácil, mas retratar a origem dessas escolas menos conhecidas da mídia é não deixar morrer uma parte muito importante desses registros”, justifica João.
Para embasar suas pesquisas, o escritor esteve com três pilares da velha-guarda da rosa, verde e branca: Fausto do Carmo, que já foi diretor de harmonia e compositor, Vani dos Santos, ex-porta-bandeira e presidente de ala, e a antiga pastora, Débora Maria da Conceição.
Os baluartes fizeram parte da fundação da escola em 1966, quando a comunidade era dividida entre as escolas Unidos do Jacaré, Unidos do Morro Azul e o bloco Não tem Mosquito.
A entrevista foi rica de lembranças da origem da escola, e de histórias de desfiles marcantes e de carnavais memoráveis. “O enredo de Maria Clara Machado (1992, reeditado em 2008) foi o melhor, pena que choveu. Parece que aquela água toda foi só para o Jacarezinho passar”, recordou dona Vani. Relembraram também os maiores compositores e as pessoas que passaram pela agremiação e fizeram a diferença. Enredos, estrutura de desfile e as mudanças do carnaval também foram pontos altos.
A conversa se estendeu até os dias atuais, com as dificuldades encontradas pela escola e as adaptações feitas para o carnaval dos dias atuais, como bem retratou o diretor Paulo Sérgio, mais conhecido como Paulinho: “Antes de descer tínhamos uma estrutura. Quando a escola caiu foi um baque muito forte. Tivemos que nos reestruturar e reunir os componentes para tentar voltar. Ainda corremos atrás de empresas buscando recursos para ajudar. Para isso procuramos a profissionalização, do presidente ao faxineiro. Porque depois que cai, para subir fica mais difícil”, explica. O livro deve chegar nas lojas em novembro.
fonte: jornal o dia
“Estive pensando nessas escolas que já estiveram lá em cima, para contar essas histórias e tentar entender porque desceram e as dificuldades encontradas para voltar e permanecer nos grupos mais altos. São escolas antigas que contribuíram muito com a trajetória do carnaval carioca. Falar das agremiações do Grupo Especial é fácil, mas retratar a origem dessas escolas menos conhecidas da mídia é não deixar morrer uma parte muito importante desses registros”, justifica João.
Para embasar suas pesquisas, o escritor esteve com três pilares da velha-guarda da rosa, verde e branca: Fausto do Carmo, que já foi diretor de harmonia e compositor, Vani dos Santos, ex-porta-bandeira e presidente de ala, e a antiga pastora, Débora Maria da Conceição.
Os baluartes fizeram parte da fundação da escola em 1966, quando a comunidade era dividida entre as escolas Unidos do Jacaré, Unidos do Morro Azul e o bloco Não tem Mosquito.
A entrevista foi rica de lembranças da origem da escola, e de histórias de desfiles marcantes e de carnavais memoráveis. “O enredo de Maria Clara Machado (1992, reeditado em 2008) foi o melhor, pena que choveu. Parece que aquela água toda foi só para o Jacarezinho passar”, recordou dona Vani. Relembraram também os maiores compositores e as pessoas que passaram pela agremiação e fizeram a diferença. Enredos, estrutura de desfile e as mudanças do carnaval também foram pontos altos.
A conversa se estendeu até os dias atuais, com as dificuldades encontradas pela escola e as adaptações feitas para o carnaval dos dias atuais, como bem retratou o diretor Paulo Sérgio, mais conhecido como Paulinho: “Antes de descer tínhamos uma estrutura. Quando a escola caiu foi um baque muito forte. Tivemos que nos reestruturar e reunir os componentes para tentar voltar. Ainda corremos atrás de empresas buscando recursos para ajudar. Para isso procuramos a profissionalização, do presidente ao faxineiro. Porque depois que cai, para subir fica mais difícil”, explica. O livro deve chegar nas lojas em novembro.
fonte: jornal o dia
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