SEJAM BEM VINDOS
EU, TONHÃO MOURA, ESPERO QUE ESSE BLOG POSSA TIRAR SUAS DUVIDAS E MATAR CURIOSIDADES SOBRE O FANTÁSTICO MUNDO DO CARNAVAL. NOSSAS MATÉRIAS SÃO COLHIDAS DOS MELHORES SITES DA INTERNET.
terça-feira, 31 de julho de 2012
União da Ilha: Mestre Odilon é apresentado oficialmente
sexta-feira, 27 de julho de 2012
DOMINDO É DIA DE SAMBA E FEIJOADA NA IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
Samba com Feijoada!
A combinação não poderia ser melhor: Samba da Imperatriz e Feijoada nota 10! Será essa a dobradinha que espera a família gresilense na quadra de ensaios da Rua Professor Lacê, no dia 29 de julho.
Como já é tradição na Escola, os consagrados compositores da Imperatriz apresentarão seus sambas concorrentes para o desfile de 2013, acompanhados da premiada bateria de Mestre Noca.
O dia da gravação é aguardado com muita expectativa por torcedores e componentes gresilenses. Será dado, nesse dia, o primeiro encontro dos apaixonados pela imperatriz e a obra que defenderá na avenida o enredo "Pará – O Muiraquitã do Brasil".
Pelo segundo ano consecutivo o prêmio "Feijoada Nota 10" promovido pelo "Rio Gastronomia" do jornal O Globo, escolherá entre as diversas agremiações a melhor Feijoada das Escolas de Samba.
A imperatriz Leopoldinense participará do concurso, com a feijoada da Dona Leopoldina, que será servida durante a apresentação dos Sambas.
No intervalo para o almoço da bateria, além da apresentação de um renomado grupo de samba, será sorteado diversos brindes aos participantes da festa.
A entrada é franca, e os tíquetes da feijoada já estão à venda com preço promocional, na secretaria da quadra.
fonte: imperatrizleopoldinense.com.br
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Leia a sinopse do enredo da Grande Rio para o Carnaval 2013
Enredo: “AMO O RIO E VOU À LUTA: OURO NEGRO SEM DISPUTA” … “CONTRA A INJUSTIÇA EM DEFESA DO RIO”…
Uma Inspiração…
- o petróleo é muito novo – prosseguiu o geólogo. – não tem um século de vida, pois praticamente começou em 1859 com o poço do Coronel Drake. Quando o petróleo apareceu em cena, o grande combustível era o carvão de pedra. E talvez que quando o petróleo acabe tenhamos que voltar ao carvão de pedra, muito mais abundante na natureza. Mas a culpa do petróleo acabar depressa vai caber aos americanos. Tiram petróleo demais; gastam-no demais. Quantos milhões de anos não levou a natureza para fabricar cada bilhão de barris que eles extraem anualmente? Nem tem conta. O petróleo é filho do sol, como também o carvão de pedra. O Sol é fonte da vida e, portanto, a fonte da matéria orgânica que gera o petróleo. Logo, o petróleo é o sol – são os raios dum sol de milhões de anos atrás que ficaram enterrados no seio da Terra. Os homens, esses engenhosos bichinhos, furam o chão e desenterram os raios de sol líquido. E os reduzem a gasolina, a querosene, a óleo combustível, a óleo lubrificante, a parafina, a supergás, a quase 300 produtos diferentes. Até perfumes eles tiram do petróleo bruto. E com esses ingredientes operam-se prodígios – sobretudo em matéria de transportes.
Continuamente, pelo mundo inteiro, milhões de baratinhas metálicas, chamadas automóveis, percorrem os caminhos e as ruas em todas as direções. Cada vez mais o céu se enche das gigantescas aves mecânicas, chamadas aviões. Por cima dos mares correm aos milheiros os navios tocados a petróleo. Pelo seio das águas sulcam os submarinos movidos a petróleo. Por toda parte fábricas e mais fábricas rodam sem parar, graças à força do petróleo. O petróleo transformou-se no motor do mundo.
- Por quê?
- Porque não passa de energia mecânica sob forma líquida, facilmente transportável para todos os pontos da Terra. Que é uma caixa de gasolina? São milhares de calorias enlatadas. Cada litro de petróleo, quando queimado produz 12 mil calorias – muito mais que o carvão de pedra, a lenha e todas as coisas de queimar. Colocado num motor, esse petróleo se transforma em energia mecânica, a serviço de todos os trabalhos do homem – para puxar carros, para mover navios ou aviões, para levantar pesos nos guindastes, para movimentar as mil máquinas das fábricas, para tudo quanto o homem faz com o fogo ou com as pequeninas explosões dos gases. [...]
Fonte: LOBATO, Monteiro. O Poço do Visconde. São Paulo: Brasiliense, 1965.
G.R.E.S. Acadêmicos do Grande rio 2013
“AMO O RIO E VOU À LUTA: OURO NEGRO SEM DISPUTA”
… “CONTRA A INJUSTIÇA EM DEFESA DO RIO”…
Intenção do enredo
A G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio inspirada por seu amor ao Rio de Janeiro se une para criar seu próprio manifesto a favor do clamor popular focando nos direitos aos benefícios provenientes sobre a produção petrolífera do nosso Estado; o Rio de Janeiro produz 83% de todo o petróleo existente no território nacional. Temos o ônus, merecemos o bônus!
Muitos municípios – incluindo a nossa capital – são beneficiados por esses dividendos, promovendo melhorias, nos mais variados segmentos, como mobiliário urbano, segurança, transportes, inserção social entre outros.
Traduzindo plasticamente toda esta cadeia, mostraremos em nosso desfile não só a produção e seus benefícios diretos como a formação de mão de obra qualificada dedicada à mesma.
Estendendo estes benefícios ao crescimento urbano dos municípios, as melhorias se fazem notórias na educação, saúde, reorganização e expansão geográfica dos espaços, aglutinando a população e aos que lá chegam proporcionando mais conforto local em um todo.
Entretanto, todas estas melhorias provocam mais gastos às suas prefeituras e obviamente os “Royalties” na maioria dos casos são a única fonte para a manutenção operacional e financeira do município. Está aqui o cerne desta questão tão polêmica no âmbito político com projetos de leis que ainda não foram votadas nas esferas de Brasília, que visam à diluição destes proventos entre todos os municípios da Federação.
Caso isso ocorra, os atuais municípios beneficiados não conseguirão sobreviver dos parcos recursos que restarão e como conseqüência será notória a degradação urbana e sua falência administrativa e financeira causando danos irreversíveis para estes logradouros e sua população não atendida.
A criação deste repasse, inicialmente, visa à manutenção do equilíbrio ecológico com varias medidas de contenção, projetadas para cada região, onde equipes de técnicos das mais variadas especialidades dedicam-se a minimizar o possível desastre à biodiversidade local que, certamente, atingiria toda a população.
Atualmente o Carnaval é a maior e mais espetacular festa popular onde podemos sambar brincar e nos divertir na maior liberdade, mas também nos dá a possibilidade de atingir os corações dos que nos acompanham in loco ou através dos mais variados meios de comunicação com enredos que espelham quem somos – o que queremos e merecemos – e este com certeza nos toca diretamente – o respeito ao nosso querido Estado do Rio de Janeiro e aos que aqui vivem e trabalham.
Somos uma massa homogênea, consciente de seus deveres clamando por seus direitos em uma só voz a levantar a bandeira contra a [...] “Injustiça em defesa do Rio”…
Roberto Szaniecki
Carnavalesco
G.R.E.S. Acadêmicos doGrande rio 2013
“AMO O RIO E VOU À LUTA: OURO NEGRO SEM DISPUTA”
… “CONTRA A INJUSTIÇA EM DEFESA DO RIO”…
SINOPSE SETORIZADA PARA COMPOSITORES
Introdução:
A descoberta de petróleo na camada pré-sal, localizada a 7 mil metros abaixo do nível do mar em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão, pode colocar o Brasil entre os maiores produtores mundiais de petróleo.
Ainda não foi totalmente estabelecida a quantidade exatas de petróleo na camada pré-sal, os impactos ambientais, além das regras para a exploração desse petróleo, porém a distribuição dos royalties sobre esta produção além da já existente, vem sendo um dos assuntos mais discutidos sobre o pré-sal.
O termo “royalties” originou-se na Inglaterra, no século XV. Ele foi criado como uma forma de compensação (pagamento) à realeza em virtude de disponibilizar suas terras à exploração de minério. Atualmente, esse termo é utilizado para definir o pagamento ao dono de uma patente.
No Brasil, o valor arrecadado pelos royalties do petróleo é dividido entre a União, estados e municípios produtores ou com instalações de refino e de auxílio à produção.
Mostraremos através dos setores os benefícios que a indústria do petróleo proporciona ao Estado do Rio de Janeiro e aos Municípios diretamente ligados a esta produção e também as conseqüências danosas no caso de faltarem os recursos necessários para o desenvolvimento social, urbano e ambiental provido por estes “ROYALTIES”.
Abertura: A Plataforma da Produção.
Conhecimento, coragem, força e determinação. Uma plataforma de extração de petróleo é como um grande conjunto de engrenagens que forma um motor perfeito. Desta estrutura partem homens bravos e suas máquinas maravilhosas que, como um cardume em deslocamento, vai até o limite de suas forças para conseguir extrair do fundo do mar azul o ouro negro e líquido que vai impulsionar o nosso desfile.
Abrimos o nosso desfile com a frenética produção e toda a operação em alto mar para a extração, transporte e refino do petróleo que é a mola mestra da aquisição dos dividendos sociais e financeiros que mostraremos.
Plasticamente reproduziremos as Plataformas com o vai e vem de veículos de transportes, o trabalho insalubre e também as refinarias transformando o OURO NEGRO em produtos para a comercialização.
Setor 1: Produtos Petrolíferos.
O mundo é um ser vivo, é como uma máquina que precisa se manter lubrificada para o bom funcionamento. O petróleo é o sangue que movimenta esse ser, esse “ecossistema” onde tudo é interligado. Cada parte trabalhando pelo bem do todo: desde o transporte deste ouro líquido e negro até o processamento e, posteriormente, o escoamento e a utilização dos produtos gerados a partir dele.
Neste setor abriremos o leque de possibilidade de produtos e suas aplicações no nosso cotidiano.
Os combustíveis que movem grande parte da economia do País pelas estradas, ferrovias, espaço marítimo, fluvial e aéreo. O uso dos materiais plásticos e suas variantes, borrachas sintéticas e componentes químicos e suas utilidades. Tudo isso visando à importância destes industrializados no nosso dia a dia, sem que nos apercebamos dos mesmos. É uma demonstração da inegável versatilidade destes derivados do petróleo.
Setor 2: Mão de Obra da Indústria Petrolífera
O petróleo gera o progresso, estimula o crescimento e o alcance de novas tecnologias. Faz-se necessária a formação e o aperfeiçoamento profissional. Impulsiona o saber para o bem fazer, como uma grande corrente que gira como força motriz do ciclo “conhecimento – aplicação –produtividade – riqueza”.
Com a expansão desta indústria e a demanda cada vez maior da produção, o interesse na formação de profissionais dedicados a essa área tem se tornado o foco das empresas diretas e indiretamente ligadas ao setor para suprir as lacunas do crescimento exponencial das mesmas.
A Indústria Naval “OFF-SHORE” absorve metalúrgicos, técnicos em eletrotécnica e eletrônicos, profissionais em áreas de hidráulica, cientistas e pesquisadores de materiais e produtos são alguns dos muitos profissionais requisitados. Como dito antes, operários, técnicos e acadêmicos também apóiam como satélites toda a produção.
Começam assim as vantagens desta demanda, pois o investimento na formação destes especialistas cria toda uma teia de pessoas dedicadas a ensinar e aplicar seus conhecimentos para o progresso e excelência destes profissionais sempre tão exigidos. Traduzindo em melhores aplicações dos recursos diretos e indiretos, obviamente beneficiam os que se dedicam a tal, melhores salários e condições de vida.
Os municípios e as cidades também se preparam para receber o alvo desta demanda provocando um crescimento demográfico que tem de ser atendido em seus anseios e necessidades, os quais, nos próximos setores serão vistos.
Setor 3: Educação, Esporte, Lazer e Inclusão
O progresso proporciona o direito à cidadania. Para o bem viver, mens sana in corpore sano. Cidades que respeitem o cidadão e lhes dê acesso ao saber, a Arte, cultura, esporte, saúde e oportunidade de uma vida digna e feliz.
Dando continuidade aos processos de melhoria de vida nos logradouros em desenvolvimento a aplicação dos recursos do petróleo vão em direção ao social. O dinamismo dos trabalhos dessas comunidades exige iniciativas que facilitem a população.
A criação de creches, a melhoria do ensino: básico, médio e superior vira prioridade. Aliado a estas demandas, o esporte e o lazer complementam as ações educacionais e independentes, projetos nas áreas artísticas como: dança, teatro, artesanato entre outros, potencializam novos talentos promovendo uma perspectiva mais otimista para o futuro. Outras ações a serem citadas direcionam-se a terceira idade com a oportunidade de alfabetização e campanhas para a melhoria da saúde e incentivo ocupacional criando cooperativas e associações de várias ordens, gerando oportunidades àqueles que já não se encontram no mercado de trabalho formal e lícito.
Setor 4: O equipamento Urbano e a preservação do Patrimônio Histórico
Cuidar do que é nosso, preservar o passado para melhor construir o futuro. Não podemos perder a poesia de ver os barcos voltando ao final da tarde depois de um dia de pesca. O puxar ritmado das redes, comprar o peixe na beira da praia. Ter o prazer de um mergulho num recife de corais. O passeio na antiga praça, o namoro em frente ao coreto. O bucólico repicar dos sinos da Igrejinha ou apenas apreciar as sacadas dos antigos casarios em total harmonia com as modernas construções. Passado preservado, presente garantido e futuro promissor através dos investimentos proporcionados pelos recursos do petróleo que impulsionam o turismo e o crescimento das cidades sem detrimento de sua história promovendo o progresso com qualidade.
As prefeituras das cidades beneficiadas acabam por priorizar também as obras de infra-estrutura para melhorar o Equipamento Urbano. Água, esgoto, energia elétrica, asfalto e todo o processo de modernização local encontram o aporte financeiro para a sua realização. Como conseqüência o conforto urbano abre novas oportunidades de negócios. O incentivo ao turismo é reforçado pelo esforço conjunto na preservação de locais e construções históricas já que a região costeira do norte do estado é bastante representativa do período colonial brasileiro.
As tradições de subsistência das regiões também são incentivadas como é a pesca artesanal, com melhores meios de escoamento da produção e construção de equipamentos como: mercados, feiras cobertas, docas, entre outros, além do atrativo das praias e vales pacatos muito freqüentados nas altas temporadas e feriadões.
Setor 5: Serviço de Utilidade Pública
Nosso desejo e nossa esperança é a de que os royalties do petróleo continuem a ser usados para a maior infra-estrutura das cidades. Saúde, segurança, coleta de lixo, preservação do espaço urbano, são apenas alguns dos aspectos cobertos com os recursos advindos desta compensação financeira aos municípios que produzem ou beneficiam esta riqueza.
O aumento proporcional da população demanda mais atenção das prefeituras com os cidadãos. Os implementos de saúde com novos ambulatórios, hospitais e unidades de pronto atendimento (UPA) aos poucos conferem mais qualidade e variedade de especialidades, conferindo a estes locais a independência sobre outros municípios, principalmente, ao Rio de Janeiro Capital.
A segurança envolvendo a policia local e estadual também desfruta de investimentos em instalações mais bem equipadas, veículos modernos, novos pontos de apoio para a população em geral e aos turistas, além da manutenção do equipamento existente. Não podemos nos esquecer também da formação de novos profissionais nas áreas já citadas.
O cuidado com o parque urbano também passa pela eficiência na limpeza com um serviço mais dinâmico da coleta de lixo e na preservação dos parques e jardins, aliando este último ao patrimônio arquitetônico, confere ares de total organização urbana que todas as cidades buscam em suas administrações.
Setor 6: Produção Ambiental e o Caos
Como crescer e, ao mesmo tempo preservar? Como explorar sem destruir? Como manter o equilíbrio desse enorme e ao mesmo tempo frágil ecossistema que engloba o mar e a terra? Tirar do fundo o ouro negro sem macular o oceano que o acolhe. O respeito à exuberante natureza que tudo nos proporciona. Esse é o grande enfoque. Essa é a meta a ser alcançada. Essa é a nossa luta!
Um dos primeiros princípios para a criação dos repasses dos direitos aos municípios produtores ou beneficiados está ligado diretamente à preservação e contenção de qualquer acidente ambiental. O investimento nesta área passa pela pesquisa e aprofundados estudos do ecossistema local gerando regras capazes de dar contenção e minimizando os danos de algum infortúnio. São biólogos, geólogos, oceanógrafos e toda uma série de profissionais focados neste frágil equilíbrio na terra e no mar. Os estudos desse manancial de vida passam pela catalogação de espécies vivas, gerando um banco de dados e de preservação genética “in vitro” para desenvolvimento imediato e futuro caso um dia, isso seja necessário.
Conclusão:
Todo potencial de propriedade e crescimento dos municípios e do próprio Estado do Rio de Janeiro está ameaçado caso os recursos dos “Royalties” advindos da produção petrolífera venha a faltar.
Esse desenvolvimento dos municípios está diretamente ligado aos proventos que geram no mínimo a manutenção dos projetos já existentes.
Sendo direto, grande parte dos municípios simplesmente faliria por não ter como gerar outras fontes de captação capazes de suprir os custos de suas obrigações com o seu chão e sua população.
Algumas cidades maiores estariam em problemas sérios nos campos, principalmente nos serviços de segurança pública e saúde, fora a deteriorização do equipamento urbano, já que não haveria o investimento necessário para a manutenção nem do que já existe.
Finalmente, incluindo um provável, porém indesejável desastre ambiental tomaria proporções muito maiores por não ter no primeiro momento como se mobilizar de forma rápida e eficiente, o projeto de contenção pré-estabelecido.
É uma situação de grande apreensão onde o Estado do Rio de Janeiro e muitas cidades e municípios se encontram. A incerteza toma conta de todos nós e é mais do que louvável levantarmos esta bandeira contra essa injustiça, pois nosso povo muito já fez para crescer com afinco, paixão e trabalho. E não é justo que agora nos tirem a esperança de dias melhores que aos poucos tem se desenhado no horizonte das nossas vidas.
A Acadêmicos do Grande Rio em 2013, assim como toda a comunidade de Duque de Caxias, se une a todos os Municípios produtores de Petróleo e em uníssono conclama sua indignação contra o desrespeito de que estamos sendo vitimados.
Temos orgulho de ser brasileiros, amamos o RIO e vamos à luta!
Roberto Szaniecki
Carnavalesco
sábado, 21 de julho de 2012
Imperatriz promove feijoada no próximo dia 29
A escola de samba Imperatriz Leopoldinense promoverá sua tradicional feijoada no próximo dia 29 de julho, a patir das 12h.
Na ocasião, a verde e branca de Ramos realizará a gravação dos sambas-enredo concorrentes ao hino oficial da agremiação, para 2013, com participação especial da bateria de mestre Noca.
Vale lembrar que o evento terá entrada franca!
fonte: srzd carnaval
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Confira a sinopse da Alegria da Zona Sul para 2013
“QUEM NÃO CHORA, NÃO MAMA…”
Confetes coloridos caem como gotas de chuva do céu. As serpentinas, frágeis tiras de papel
se enrolam entre nós dois e dessa forma ficamos cada vez mais próximos. Eu sou o seu
pierrot e você a minha colombina mágica e misteriosa no seu vestido de bolas pretas. Assim,
nasceu a ideia do nome do cordão de carnaval mais antigo do Rio de Janeiro e tudo isso
começa lá na virada para o ano de 1918, em pleno réveillon carioca!
Jovens esportistas e alguns nem tanto, na sua maior parte associados do Clube dos
Democráticos todos com o mesmo gosto pela cerveja gelada, mulher bonita e simples
diversão no carnaval, capitaneados pelo senhor Álvaro de Oliveira mais conhecido como
K. Veirinha ou Trinca Espinha e um senhor de nome Chico Brício, se juntam pelos bares da
Galeria Cruzeiro e contra a nova ordem do chefe de polícia, (o mesmo do samba “Pelo
telefone” do saudoso Donga) que queria proibir com cassação e até mesmo prisão, os
grupos e cordões que perturbassem a ordem pública, criam o cordão, inicialmente com um
baile “Maxixético e rebolativo!”- assim dizia no convite, na sede alugada do Clube dos Políticos,
na rua do Passeio. Mais tarde o cordão saia pelas ruas da cidade, em calhambeques antigos
e o povo fantasiado, cantado sem parar.
Primeiro as grandes sociedades e corsos frequentada pelas camadas mais ilustres,
depois a pequena burguesia que se contentava com os ranchos e o seu lirismo romântico.
E para os pobres e negros o que sobrava? A farra, os blocos e cordões que arrastavam o povo
pelas ruas estreitas dessa cidade!
Nos cafés o charme das madames e o galanteio dos elegantes cidadãos. Nos salões Sinhô
era sucesso, assim como a polca e o samba chorado. Em terreiros, já se ouvia os bons partidos
de samba de batuque e o anúncio de que vinha coisa boa por aí. Daí para ficar tudo mais gostoso,
tinha o glamour dos anos 20 que arrebatava os poetas e cantadores. Começava a se sentir que
a cadência do samba também combinava com o jeitinho francês, que invadia esse Rio de Janeiro de
meu Deus! Juntando tudo isso e ainda mais a frenética cultura que fazia a cidade ferver e borbulhar…
pronto, é igual a fórmula do sucesso: um bloco de rua!
Não qualquer bloco! Era o bloco carnavalesco Cordão da Bola Preta. E os jovens queriam apenas
fundar um cordão chamado “Só se bebe água”. Mas, inspirados no vestido da tal colombina que
deixou o pierrot a ver literalmente navios, mudaram de nome. E ganharam a fama e o amor de
todos os foliões que se tornaram “bolapretenses”.Assim que inaugurado, em princípio, só saía
no carnaval. Depois, começou durante todos os anos muito badalo, farra e alegria nas dependências
muito bem frequentadas do clube. Feijoadas concorridas, festas de batuque, bailes dançantes,
shows musicais com cantores da época, concursos de todos os tipos. O Bola Preta era o
point predileto da dita boa e formosa sociedade carioca, ali se vivia o melhor samba, a pura
diversão e uma tal felicidade rasgada, sem fronteiras nem eiras, mas sempre mantendo os bons
costumes pedidos do salão.
Os anos vão sendo contados através dos carnavais brincados. E quando chegava a festa de
Momo, ahh, ai sim, o bloco vinha pra rua, com tudo que tinha direito! Havaianas com
saruel coloridos e flores de lisolene se encontravam com piratas de capa e espada, mas
sem olho de vidro e perna de pau. Tirolesas com suas perucas louras não necessariamente andavam
com alemães, víamos muitas de braços e laços com caveirinhas enfezados. Diabinhos travavam
guerras de lança perfume com românticos dominós. Os bate bolas multicoloridos metiam
medo nas crianças fantasiadas de anjinhos e palhaços de fita. Já os índios, batiam martelos
de plástico na cabeça das melindrosas que só queriam cantar e se divertir ao som da banda
carnavalesca que tocava sem parar.
Os instrumentos de sopro, acorde e percussão se juntavam e orquestravam as mais famosas
marchinhas, eram os grandes sucesso das rádios de todo o país, o Bola influenciou até as
marchas que ficariam ou não famosas na MBP da época. Senhoras de leque na mão se
abanavam, homens mais recatados não deixavam perder o tom. Assim ficamos sabendo
que a jardineira estava triste com a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois
morreu. Oh abre alas que eu quero passar. Ai mamãe, dá logo à chupeta pro neném não
chorar! Allah-lá-ô, Allah-lá-ô, ôô, mas que calor ô ô. Era um rio de 40 graus, ou mais. E ei você ai,
me dá um dinheiro aí?
Ô nega do cabelo duro, qual é o pente que te penteia? O teu cabelo não nega mesmo, mas me
diz, qual é o pente que te penteia, hein? Taí eu fiz tudo pra você gostar de mim…Nessa cidade
maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa que até hoje é o coração do meu Brasil.
Assim o bloco ia pelas ruas do centro da cidade arrastando multidões. Homens se vestem
de mulher, mulher vira valentão, a imaginação é liberada e a criatividade é premiada para quem
ganhar o concurso do mais original folião. Lindas decorações compunham o cenário
das ruas do centro e imediações da Cinelândia, local de partida dos desfiles do bloco, para o
deslumbre visual.Era dar um beijo apaixonado na sua amada e olhar para o céu e admirar os
estandartes que enfeitavam as ruas. Era dar um gole na alegria, na ilusão, na bebida e admirar
o colorido da decoração. Desciam do céu lindos adornos que emolduravam a folia, tal qual caricatura
ou charge . Ou um quadro de algum pintor famoso da época.
E se fossem estandartes afro? E se “Yemanjá e seu espelho – O bairro do pelourinho na Bahia”
tivessem vencido o concurso? Fernando Pamplona e Nilson Pena tiveram sua ousadia reprimida
ao participarem do concurso da prefeitura. Caretice. Tolice. Vai entender a política ou pensamento
de quem reprime? Afirmaram que o folclore nacional era indigno de ser decoração. O que é o Bola,
afinal, senão folclore diverso da alegria etílico-momesca nacional? Mas depois isso, tudo foi
revisto e eles acabaram ganhando o concurso e mais tarde Pamplona traz toda a sua inspiração
para o desfile do Acadêmicos do Salgueiro.
Mas nem com toda polêmica o Bola Preta deixou de passar! Muito confete caiu ao longo desses
anos, muita água de cheiro se jogou e o arlequim continua chorando pelo amor da colombina no
meio da multidão. Hoje, o bloco arrasta mais de dois milhões de foliões pelas ruas dessa cidade,
nas manhãs de sábado de carnaval.
Turistas que tentam registrar com suas máquinas ou celulares, essa transe que acontece com os
foliões do bloco Cordão da Bola Preta. Crianças brincam sem parar, os mais jovens vão para
se ajeitar com as “gatetes” do momento, artistas e políticos não podem deixar de frequentar e os
velhos não ficam sentados, se animam, se levantam e vão sambar!
É uma catarse, uma overdose de alegria, que junta sambistas com animação e suor. E o querido
Bola que surgiu de um protesto contra uma proibição, virou patrimônio histórico cultural da cidade
do Rio de Janeiro. Dessa forma, no seu desfile de folia, trabalhadores se libertam das regras do
seu dia a dia e investem naquela paquera, acompanhados pela estúpida cerveja gelada. Os
doidos camelôs tentam ganhar os últimos trocados para os momentos da festa profana. É uma
procissão, diria uma comunhão de alegria, com hora para começar e terminar ao som da Banda
Show e o lema de fazer e incentivar o carnaval de rua e não deixar a música popular brasileira morrer.
É mais que um bloco, é um manifesto sócio cultural que une, congrega, aclama e propaga a paz o
amor e a folia! Assim o Bola se torna o maior representante desse jeitão irreverente de ser carioca!
Rainhas famosas são coroadas, princesas garbosas reinam nos quatro dias de festejo e o Grêmio
Recreativo Escola de Samba Alegria da Zona Sul nesses 20 anos de sua existência e resistência
ao verdadeiro carnaval carioca, tem a honra de contar e homenagear em tema de enredo,
os 95 anos de história do bloco carnavalesco Cordão da Bola Preta, a mais antiga instituição
do carnaval carioca.
Hoje, com licença da nossa respeitada velha guarda, as nossas baianas rodopiaram com mais garra,
mulatas e passistas formam o famoso triangulo com pandeiros, tão esquecido nos desfiles de escola
de samba e todos se juntam para homenagear o querido Bola. E nós anônimos, porém
animadíssimos foliões cariocas, vamos cantar em alto e bom som que:
se enrolam entre nós dois e dessa forma ficamos cada vez mais próximos. Eu sou o seu
pierrot e você a minha colombina mágica e misteriosa no seu vestido de bolas pretas. Assim,
nasceu a ideia do nome do cordão de carnaval mais antigo do Rio de Janeiro e tudo isso
começa lá na virada para o ano de 1918, em pleno réveillon carioca!
Jovens esportistas e alguns nem tanto, na sua maior parte associados do Clube dos
Democráticos todos com o mesmo gosto pela cerveja gelada, mulher bonita e simples
diversão no carnaval, capitaneados pelo senhor Álvaro de Oliveira mais conhecido como
K. Veirinha ou Trinca Espinha e um senhor de nome Chico Brício, se juntam pelos bares da
Galeria Cruzeiro e contra a nova ordem do chefe de polícia, (o mesmo do samba “Pelo
telefone” do saudoso Donga) que queria proibir com cassação e até mesmo prisão, os
grupos e cordões que perturbassem a ordem pública, criam o cordão, inicialmente com um
baile “Maxixético e rebolativo!”- assim dizia no convite, na sede alugada do Clube dos Políticos,
na rua do Passeio. Mais tarde o cordão saia pelas ruas da cidade, em calhambeques antigos
e o povo fantasiado, cantado sem parar.
Primeiro as grandes sociedades e corsos frequentada pelas camadas mais ilustres,
depois a pequena burguesia que se contentava com os ranchos e o seu lirismo romântico.
E para os pobres e negros o que sobrava? A farra, os blocos e cordões que arrastavam o povo
pelas ruas estreitas dessa cidade!
Nos cafés o charme das madames e o galanteio dos elegantes cidadãos. Nos salões Sinhô
era sucesso, assim como a polca e o samba chorado. Em terreiros, já se ouvia os bons partidos
de samba de batuque e o anúncio de que vinha coisa boa por aí. Daí para ficar tudo mais gostoso,
tinha o glamour dos anos 20 que arrebatava os poetas e cantadores. Começava a se sentir que
a cadência do samba também combinava com o jeitinho francês, que invadia esse Rio de Janeiro de
meu Deus! Juntando tudo isso e ainda mais a frenética cultura que fazia a cidade ferver e borbulhar…
pronto, é igual a fórmula do sucesso: um bloco de rua!
Não qualquer bloco! Era o bloco carnavalesco Cordão da Bola Preta. E os jovens queriam apenas
fundar um cordão chamado “Só se bebe água”. Mas, inspirados no vestido da tal colombina que
deixou o pierrot a ver literalmente navios, mudaram de nome. E ganharam a fama e o amor de
todos os foliões que se tornaram “bolapretenses”.Assim que inaugurado, em princípio, só saía
no carnaval. Depois, começou durante todos os anos muito badalo, farra e alegria nas dependências
muito bem frequentadas do clube. Feijoadas concorridas, festas de batuque, bailes dançantes,
shows musicais com cantores da época, concursos de todos os tipos. O Bola Preta era o
point predileto da dita boa e formosa sociedade carioca, ali se vivia o melhor samba, a pura
diversão e uma tal felicidade rasgada, sem fronteiras nem eiras, mas sempre mantendo os bons
costumes pedidos do salão.
Os anos vão sendo contados através dos carnavais brincados. E quando chegava a festa de
Momo, ahh, ai sim, o bloco vinha pra rua, com tudo que tinha direito! Havaianas com
saruel coloridos e flores de lisolene se encontravam com piratas de capa e espada, mas
sem olho de vidro e perna de pau. Tirolesas com suas perucas louras não necessariamente andavam
com alemães, víamos muitas de braços e laços com caveirinhas enfezados. Diabinhos travavam
guerras de lança perfume com românticos dominós. Os bate bolas multicoloridos metiam
medo nas crianças fantasiadas de anjinhos e palhaços de fita. Já os índios, batiam martelos
de plástico na cabeça das melindrosas que só queriam cantar e se divertir ao som da banda
carnavalesca que tocava sem parar.
Os instrumentos de sopro, acorde e percussão se juntavam e orquestravam as mais famosas
marchinhas, eram os grandes sucesso das rádios de todo o país, o Bola influenciou até as
marchas que ficariam ou não famosas na MBP da época. Senhoras de leque na mão se
abanavam, homens mais recatados não deixavam perder o tom. Assim ficamos sabendo
que a jardineira estava triste com a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois
morreu. Oh abre alas que eu quero passar. Ai mamãe, dá logo à chupeta pro neném não
chorar! Allah-lá-ô, Allah-lá-ô, ôô, mas que calor ô ô. Era um rio de 40 graus, ou mais. E ei você ai,
me dá um dinheiro aí?
Ô nega do cabelo duro, qual é o pente que te penteia? O teu cabelo não nega mesmo, mas me
diz, qual é o pente que te penteia, hein? Taí eu fiz tudo pra você gostar de mim…Nessa cidade
maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa que até hoje é o coração do meu Brasil.
Assim o bloco ia pelas ruas do centro da cidade arrastando multidões. Homens se vestem
de mulher, mulher vira valentão, a imaginação é liberada e a criatividade é premiada para quem
ganhar o concurso do mais original folião. Lindas decorações compunham o cenário
das ruas do centro e imediações da Cinelândia, local de partida dos desfiles do bloco, para o
deslumbre visual.Era dar um beijo apaixonado na sua amada e olhar para o céu e admirar os
estandartes que enfeitavam as ruas. Era dar um gole na alegria, na ilusão, na bebida e admirar
o colorido da decoração. Desciam do céu lindos adornos que emolduravam a folia, tal qual caricatura
ou charge . Ou um quadro de algum pintor famoso da época.
E se fossem estandartes afro? E se “Yemanjá e seu espelho – O bairro do pelourinho na Bahia”
tivessem vencido o concurso? Fernando Pamplona e Nilson Pena tiveram sua ousadia reprimida
ao participarem do concurso da prefeitura. Caretice. Tolice. Vai entender a política ou pensamento
de quem reprime? Afirmaram que o folclore nacional era indigno de ser decoração. O que é o Bola,
afinal, senão folclore diverso da alegria etílico-momesca nacional? Mas depois isso, tudo foi
revisto e eles acabaram ganhando o concurso e mais tarde Pamplona traz toda a sua inspiração
para o desfile do Acadêmicos do Salgueiro.
Mas nem com toda polêmica o Bola Preta deixou de passar! Muito confete caiu ao longo desses
anos, muita água de cheiro se jogou e o arlequim continua chorando pelo amor da colombina no
meio da multidão. Hoje, o bloco arrasta mais de dois milhões de foliões pelas ruas dessa cidade,
nas manhãs de sábado de carnaval.
Turistas que tentam registrar com suas máquinas ou celulares, essa transe que acontece com os
foliões do bloco Cordão da Bola Preta. Crianças brincam sem parar, os mais jovens vão para
se ajeitar com as “gatetes” do momento, artistas e políticos não podem deixar de frequentar e os
velhos não ficam sentados, se animam, se levantam e vão sambar!
É uma catarse, uma overdose de alegria, que junta sambistas com animação e suor. E o querido
Bola que surgiu de um protesto contra uma proibição, virou patrimônio histórico cultural da cidade
do Rio de Janeiro. Dessa forma, no seu desfile de folia, trabalhadores se libertam das regras do
seu dia a dia e investem naquela paquera, acompanhados pela estúpida cerveja gelada. Os
doidos camelôs tentam ganhar os últimos trocados para os momentos da festa profana. É uma
procissão, diria uma comunhão de alegria, com hora para começar e terminar ao som da Banda
Show e o lema de fazer e incentivar o carnaval de rua e não deixar a música popular brasileira morrer.
É mais que um bloco, é um manifesto sócio cultural que une, congrega, aclama e propaga a paz o
amor e a folia! Assim o Bola se torna o maior representante desse jeitão irreverente de ser carioca!
Rainhas famosas são coroadas, princesas garbosas reinam nos quatro dias de festejo e o Grêmio
Recreativo Escola de Samba Alegria da Zona Sul nesses 20 anos de sua existência e resistência
ao verdadeiro carnaval carioca, tem a honra de contar e homenagear em tema de enredo,
os 95 anos de história do bloco carnavalesco Cordão da Bola Preta, a mais antiga instituição
do carnaval carioca.
Hoje, com licença da nossa respeitada velha guarda, as nossas baianas rodopiaram com mais garra,
mulatas e passistas formam o famoso triangulo com pandeiros, tão esquecido nos desfiles de escola
de samba e todos se juntam para homenagear o querido Bola. E nós anônimos, porém
animadíssimos foliões cariocas, vamos cantar em alto e bom som que:
“Quem não chora não mama, segura meu bem a chupeta. Lugar quente é na cama, ou então
no Bola Preta. Vem pro Bola meu bem com alegria infernal. Todos são de coração, todos
são de coração foliões do carnaval! Sensacional!”- (Nelson Barbosa/Vicente Paiva – 1962)
no Bola Preta. Vem pro Bola meu bem com alegria infernal. Todos são de coração, todos
são de coração foliões do carnaval! Sensacional!”- (Nelson Barbosa/Vicente Paiva – 1962)
Para todos que acreditam na resistência do carnaval carioca, do tema de enredo folião acima
de qualquer dinheiro e para aquele que quebrou as regras dos desfiles das escolas de
samba na cidade do Rio de Janeiro, Fernando Pamplona.
de qualquer dinheiro e para aquele que quebrou as regras dos desfiles das escolas de
samba na cidade do Rio de Janeiro, Fernando Pamplona.
Texto e pesquisa : Eduardo Gonçalves
Agradecimentos e colaboração : Eduardo Nunes, Fábio Fabato e Vinicius Ferreira Natal.
fonte: rotadosamba.com
'Vamos em busca do título', diz Mestre Noca
Mestre de Bateria da Imperatriz Leopoldinense, Mestre Noca, conversou com o SRZD-Carnaval e comentou sobre o início dos trabalhos para 2013. A Imperatriz será a quinta escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval.
"Estamos animados com o trabalho, meu segundo ano a frente da bateria Swing da Leopoldina. Começamos os trabalhos de base com os ritmista tem pouco mais de um mês e a expectativa é a melhor possível", disse.
Perguntado sobre o enredo "Pará - O Muiraquitã do Brasil" ele se mostrou mais uma animado disse que a escola vai brigar pelo título.
"O enredo é bom, todos na Imperatriz estão animados e com muita vontade de voltar a brigar lá no topo. Apesar de estar no começo, já dá pra imaginar que vamos ter novidades na Sapucaí e vamos em busca do título", afirmou.
terça-feira, 17 de julho de 2012
CONFIRA A ORDEM DE DESFILE DO GRUPO ESPECIAL E DO GRUPO DE ACESSO DO CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO.
A Liga Independente das Escolas de Samba promoveu, nesta segunda-feira, o sorteio da ordem dos desfiles do Carnaval 2013, na Cidade do Samba. Veja em que posição sua escola vai desfilar!
O novo grupo de Acesso não será mais dividido em A e B, mas será um bloco único formado pelas 19 escolas. Nove desfilarão na sexta-feira de Carnaval e as outras 10, no sábado.
Conforme anunciado pela Riotur, o pleito nasceu entre as próprias escolas do gruo de Acesso, que propuseram o novo formato. O projeto aprovado valida, valoriza e promove ainda mais a maior festa do planeta, além de valorizar o interesse das agremiações em primeiro lugar.
O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, destacou, durante seu discurso, que o novo formato mostra a "consciência das escolas do Acesso de fazer um bom Carnaval".
Ordem dos desfiles do grupo de Acesso:
Sexta-feira (8 de fevereiro)
Unidos do Jacarezinho 1
Porto da Pedra 2
Acadêmicos de Santa Cruz
Vila Santa Tereza 4
União do Parque Curicica 5
Estácio de Sá 6
Alegria da Zona Sul 7
Rocinha 8
Viradouro 9
Unidos do Jacarezinho 1
Porto da Pedra 2
Acadêmicos de Santa Cruz
Vila Santa Tereza 4
União do Parque Curicica 5
Estácio de Sá 6
Alegria da Zona Sul 7
Rocinha 8
Viradouro 9
Sábado (9 de fevereiro)
União de Jacareaguá 1
Paraíso do Tuiuti 2
Tradição 3
Império Serrano 4
Cubango 5
Sereno de Campo Grande 6
Império da Tijuca 7
Caprichosos de Pilares 8
Unidos de Padre Miguel 9
Renascer 10
União de Jacareaguá 1
Paraíso do Tuiuti 2
Tradição 3
Império Serrano 4
Cubango 5
Sereno de Campo Grande 6
Império da Tijuca 7
Caprichosos de Pilares 8
Unidos de Padre Miguel 9
Renascer 10
domingo, 15 de julho de 2012
Grupo Especial: Liesa realiza sorteio da ordem dos desfiles no dia 16
Com o objetivo de manter o equilíbrio entre as duas noites de apresentação, as escolas de samba foram divididas em pares que serão oportunamente divulgados.
fonte: jornal o dia
sábado, 14 de julho de 2012
Ana Furtado pede 'licença-majestade' do cargo de rainha da Grande Rio
Na tarde de ontem, Ana Furtado se reuniu com Jayder Soares, presidente da Grande Rio. Emocionada e com o coração apertado, ela pediu para deixar o cargo de rainha de bateria da escola. O motivo alegado era o acúmulo de trabalho, já que ela foi designada para cobrir a licença-maternidade de Angélica no 'Estrelas' e permanece à frente do 'Video Show'. Este ano, ainda à frente da bateria, Ana compareceu a nada menos do que 24 ensaios, 30 eventos e visitou dez vezes o barracão da tricolor.
Mas, exatamente por toda essa dedicação, Jayder resolveu dar a ela uma 'licença-majestade'. Ana ficará fora do cargo por dois anos, retornando ao seu posto em 2015. "Nunca tive uma rainha tão presente. Ainda não sei quem vai substituir a Ana neste período. A comunidade de Caxias vai lamentar muito a ausência de Ana Furtado na Avenida", afirmou Jayder à coluna. Ana Furtado também conversou com este colunista. Leia a conversa no quadro abaixo:
Foi difícil tomar a decisão de deixar a Grande Rio?
Ana Furtado: Foi muito difícil, Leo. Eu recebi o convite para cobrir novamente a licença da Angélica no 'Estrelas' e as reuniões de pauta já começaram. Até o ano que vem serão mais de 70 matérias para gravar. E não vou deixar de fazer o 'Video Show'. Sendo assim, seria humanamente impossível me dividir em três. Isso sem falar que ainda sou mãe. Sou apaixonada pelo que faço e me apaixonei loucamente por Caxias e pela Grande Rio. Sou Caxias para sempre. Quando vim aqui hoje para conversar com o Jayder, cheguei com meu coração partido. Choramos muito. Criamos laços afetivos que ficaram para sempre entre mim, Caxias e o Jayder.
Ana Furtado: Foi muito difícil, Leo. Eu recebi o convite para cobrir novamente a licença da Angélica no 'Estrelas' e as reuniões de pauta já começaram. Até o ano que vem serão mais de 70 matérias para gravar. E não vou deixar de fazer o 'Video Show'. Sendo assim, seria humanamente impossível me dividir em três. Isso sem falar que ainda sou mãe. Sou apaixonada pelo que faço e me apaixonei loucamente por Caxias e pela Grande Rio. Sou Caxias para sempre. Quando vim aqui hoje para conversar com o Jayder, cheguei com meu coração partido. Choramos muito. Criamos laços afetivos que ficaram para sempre entre mim, Caxias e o Jayder.
E qual foi a reação dele diante do seu pedido?
Quando contei para ele que iria sair, expliquei que não estava desistindo do cargo, mas não seria possível eu conciliar todos esses projetos. Ele, então, deu a ideia de uma 'licença-majestade' e eu adorei. Não estou saindo da Grande Rio. Sou apaixonada e minha relação com a escola é de amor profundo.
Quando contei para ele que iria sair, expliquei que não estava desistindo do cargo, mas não seria possível eu conciliar todos esses projetos. Ele, então, deu a ideia de uma 'licença-majestade' e eu adorei. Não estou saindo da Grande Rio. Sou apaixonada e minha relação com a escola é de amor profundo.
Você já começou a trabalhar no 'Estrelas'?
Comecei a participar de reuniões com a direção. Já estou envolvida. Consegui estar perto de todos de Caxias em 2012 e eu sabia que não conseguiria fazer o mesmo em 2013. Mas quero deixar claro que não saí da Grande Rio.
Comecei a participar de reuniões com a direção. Já estou envolvida. Consegui estar perto de todos de Caxias em 2012 e eu sabia que não conseguiria fazer o mesmo em 2013. Mas quero deixar claro que não saí da Grande Rio.
Então você volta mesmo?
Volto. Não tenha dúvida disso, Leo. Daqui a dois anos podem contar comigo à frente da bateria da Grande Rio na Sapucaí. Estarei lá de corpo e alma, como estive esse ano.
Volto. Não tenha dúvida disso, Leo. Daqui a dois anos podem contar comigo à frente da bateria da Grande Rio na Sapucaí. Estarei lá de corpo e alma, como estive esse ano.
Como está seu coração agora?
Tudo o que aconteceu me deixou com o coração na mão. Fiquei muito grata e feliz com o que ouvi do Jayder. Vi que o papel que eu tinha que cumprir como rainha de bateria foi cumprido da maneira como Duque de Caxias merece.
Tudo o que aconteceu me deixou com o coração na mão. Fiquei muito grata e feliz com o que ouvi do Jayder. Vi que o papel que eu tinha que cumprir como rainha de bateria foi cumprido da maneira como Duque de Caxias merece.
fonte: o dia on line / léo dias
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Estácio de Sá promove 'Arraiá do Leão' neste fim de semana
Neste fim de semana acontecerá o Arraiá do Leão, na quadra da Estácio de Sá. A festa contará com brincadeiras, barraquinhas de comidas e bebidas típicas, grupos de forró e apresentações de quadrilhas.
No sábado, dia 14, o Grupo Junino Quadrilha Maluca, de Vila Isabel, será a principal atração na quadra da vermelha e branca. Já no domingo, a festividade contará com a participação da Quadrilha do Sampaio, que é considerada a quadrilha de roça mais tradicional do Brasil.
A entrada para o evento é gratuita. No sábado a festa começará às 18h e no domingo às 12h. A quadra da Estácio de Sá fica na Avenida Salvador de Sá, 206/208, no Estácio.
fonte: srzd carnaval
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Gracyanne Barbosa é a nova rainha de bateria da Mangueira
Foto: Divulgação
terça-feira, 10 de julho de 2012
CONFIRA A SINOPSE DO ENREDO DA VILA ISABEL PARA O CARNAVAL 2013
A escola de samba Unidos de Vila Isabel entregou a sinopse do enredo "A Vila canta o Brasil celeiro do mundo - água no feijão, que chegou mais um...", de autoria de Rosa Magalhães, do historiador Alex Varela e Martinho da Vila, aos compositores que participarão da disputa de samba-enredo da agremiação.
O tema, que será desenvolvido pela carnavalesca Rosa Magalhães, exaltará os agricultores da nossa terra em todos os âmbitos. Desde sua religiosidade, crenças, tradições festivas até sua musicalidade.
"Daqui sairá um grande samba", opinou Rosa Magalhães.
"É bom as co-irmãs tomarem cuidado. Nos dedicaremos a um dos melhores enredos do nosso Carnaval nos últimos 4 anos. E ele tem a cara da Vila! Não será brincadeira", completou o compositor Tunico Ferreira, filho de Martinho da Vila, que assim como o pai, é fiel à azul e branca.
O compositor Eduardo Katata, que há 10 anos participa das disputas de samba realizadas na escola, também não poupou elogios ao tema.
"É maravilhoso, de fato, e muito bom para o compositor. Colocaremos nossas cabecinhas para trabalhar a partir de agora e, estou seguro, em breve teremos acesso a excelentes obras", garantiu.
A sinopse foi explanada por Rosa e por Alex Varela, nesta segunda-feira, 9 de julho, e novos encontros para esclarecimentos de dúvidas também acontecerão nos dias 31 de julho e 7 de agosto, das 20h às 22h, no barracão da escola, na Cidade do Samba.
As composições deverão ser entregues no próximo dia 16 de agosto, a partir das 20h, na quadra de ensaios da azul e branca. As parcerias terão que apresentar 30 cópias da letra do samba e 2 CDs com o áudio da obra.
Confira a sinopse na íntegra:
AUTORES DO ENREDO: ROSA MAGALHÃES, ALEX VARELA E
MARTINHO DA VILA
TÍTULO DO ENREDO: A VILA CANTA O BRASIL CELEIRO DO MUNDO - "ÁGUA NO FEIJÃO, QUE CHEGOU MAIS UM..."
SINOPSE DO ENREDO
O trabalho no campo é fruto de muito suor, dedicação e amor
pela terra, os quais permitiram que o Brasil se tornasse um destaque na
agricultura mundial, caminhando a passos largos para a condição de
principal país agrícola do planeta.
Essa dedicação às atividades rurais gera milhões de empregos e
riquezas, colaborando para a grandeza do nosso país. A prosperidade
nacional se deve aos milhões de homens, mulheres e jovens que se dedicam
ao cultivo de nosso solo fértil.
O brasileiro tem fama de ser hospitaleiro e cordial. É bem verdade
que um cafezinho já serve pra quebrar o gelo nas reuniões, pra esticar
uma conversa, na mesa, depois da refeição. E aquela visita inesperada ou
convidado de última hora, sempre é bem-vindo. Afinal de contas, onde
come um comem dois, ou sempre podemos botar "água no feijão, que
chegou mais um...". (Jorginho do Império)
A natureza generosa nos dá o feijão nosso de cada dia, o trigo do pão
também, e o milho de fubá, e o arroz, e a cebola pra temperar, o alho, e a
mandioca para fazer farinha, pra acompanhar...
"No recanto onde moro, é uma linda passarela
O carijó canta cedo, bem pertinho da janela
Eu levanto quando bate o sininho da capela.
E lá vou pro meu roçado, tendo Deus de sentinela
Tem dia que meu almoço, é um pão com mortadela,
Mas lá do meu ranchinho, a mulher e os filhinhos,
Tem franguinho na panela" (Lourenço e Lourival)
"Que vidinha simples, que vidinha boa
A bóia é sagrado frango e quiabo
Acompanhado de ovo caipira, arroz e feijão
Depois do almoço sem muito esforço
Encosto meu corpo no barracão". (João Carneiro e Capataz)
Esse mundo natural pródigo é o orgulho do país. Da terra vem a
riqueza da nação. É do solo que nasce o engrandecimento da pátria. É
dos produtos oferecidos pelos seus verdes lindos campos que conseguirá
progredir. Portanto, é das suas terras, imensas e extensas, que a providência
divina ofertou, que virá a sua transformação em celeiro agrícola da
humanidade: a maior região produtora, fornecedora e abastecedora de
alimentos do planeta terra.
E quem será o responsável por cuidar do seu solo fértil? O agricultor,
esse trabalhador extraordinário, arrojado, competente, que tem na terra o
seu precioso bem. O homem do campo terá a missão de torná-la próspera,
inseri-la no concerto das nações civilizadas, ampliando os cultivos, sem
jamais destruir a natureza, os verdejantes bosques. Dos produtos agrícolas,
virá a transformação do Planeta Faminto, num mundo de mesa farta e
sonhos possíveis.
"Enquanto uns fazem guerra
Trazendo fome e tristeza,
Minha luta é com a terra
Pra não faltar pão na mesa" (Joel Marques e Maracaí)
"Mulher, você vai gostar
To levando uns amigos pra conversar
Eles vão com uma fome que nem me contem,
E vão com uma sede de anteontem,
E vamos botar água no feijão..." (Chico Buarque)
Eis a terra sustentável por natureza, e que pode ser mais. Afinal, aqui
por estas bandas... "tudo que se planta dá". Mas com o pensamento voltado
para as necessidades dos comensais do grande banquete diário e os anseios
do planeta onde vivemos, sem afetar as possibilidades de onde viverão os
nossos filhos e netos, aproveitando com inteligência, cada palmo deste
chão. Multiplicai os alimentos, mas sem ampliar as áreas de cultivo!
"Eu tenho um coqueiro grande que só dá coquinho...
Quando eu quero um coco grande, tem que ser do coqueirinho...".
Tamanho nem sempre é documento. Precisamos aprender com o
coqueirinho, a aproveitar cada centímetro da plantação, produzindo mais,
com astúcia. Para não desgastar os solos, a solução é o plantio feito na
palha de culturas anteriores!
Várias etnias se agregaram às três raças formadoras da nação
- o branco, o negro e o índio - para formar a nossa tradição agrícola.
Imigrantes, como os alemães, os japoneses, e os italianos, e outros em
menores grupos, se dedicaram igualmente à agricultura.
Assim como a agricultura, a música do campo é a origem do Brasil.
"moda bem tocada é aquela que desperta em nós uma saudade que
agente nem sabe do quê...".
O som da viola canta a música do campo e conta a história daqueles
que vivem da terra, que lutam, que prosperam e fazem o país crescer.
A moda de viola trás a saudade dos tempos de outrora, mostra a vida
cantada em versos simples e retrata a obra magnífica do homem do campo,
do agricultor que com afinco, dedicação e conhecimento transforma a terra
em riqueza.
Segundo Câmara Cascudo, "somos filhos de raças cantadeiras e
dançarinas", o que ajudou na estruturação da música do campo.
O violeiro é aquele que por instinto lê os sinais da natureza e os
interpretam. Tem na sentimentalidade a bússola com que se orienta no
mundo. É um artista que, nas asas da tradição, canta querências e saberes
poetizados.
"passo por cima das nuve
Esbarrando no trovão
Danço no meio da chuva
Bem no meio do clarão..." (Lourival dos Santos e Priminho)
A primeira fábrica de viola nasceu na fazenda Córrego da Figueira,
em Campo Triste, fábrica de viola da marca Xadrez.
"Na Fazenda Figueira
O Dego e o seu irmão
Entraro na mata virge
A procura de madera
Pra fazê uma viola
E já fizero a primeira" (Antonio Paulino)
"Esta viola vermelha
Cor de bandeira de guerra
Cor de sangue de caboclo
Cor de poeira da terra". (Tião Carreiro e Jesus Belmiro)
"O som da viola bateu
No meu peito doeu meu irmão
Assim eu me fiz contador
Sem nenhum professor". (Peão Carreiro e Zé Paulo)
"Ai, a viola me conhece
Que eu não posso cantá só
Se eu sozinho canto bem
Em junto canto mió" (Carreirinho)
"Minha viola
Ta chorando com razão
Por causa duma marvada
Que roubou meu coração". (Noel Rosa)
O mundo da música é o da alma humana, e esta, na cidade ou no
campo, não tem limite. A poesia se entrelaça com as paisagens, e as
paisagens com os sentimentos.
"O rio Piracicaba vai jogar água pra fora
Quando chegar a água
Dos olhos de alguém que chora
Pertinho da minha casa
Já formou uma lagoa
Com lágrimas dos meus olhos,
Por causa de uma pessoa". (Lourival dos Santos, Tião Carreiro, e
Piraci)
"Eu fiz promessa
Pra que Deus mandasse chuva
Pra crescer a plantação".
O povo recorre a promessas quando a chuva não vem. Neste caso, a
promessa foi paga com três pingos...
"Um, foi o pingo da chuva,
Dois caiu do meu oiá". (Raul Torres e João Pacífico)
Até os santos ficam de castigo, sendo trocados de Igreja, talvez pra
prestarem mais atenção pros problemas do campo.
"São José de Porcelana foi morar
Na matriz da Imaculada Conceição
A Conceição, incomodada,
Vai ouvir nossa oração
Nos livrar da seca, da enxurrada
Da estação ruim.
Barromeu pedra sabão vai pro altar
Pertence a estrela mãe de Nazaré
A Nazaré vai de jumento
Pro mosteiro de São João
E o evangelista, pra basílica de S. José
Se a vida mesmo assim não melhorar
Santo que quiser voltar pra casa
Só se for a pé". (Chico Buarque)
Os animais e as plantas também são assuntos recorrentes das modas
de viola.
"Canta, canta Bem-te-vi
Pra mim ouvir
Canta, canta sabiá
Pra me consolar" (Alvarenga e Ranchinho)
"Quero ouvir a siriema
Cantar por ti, Iracema
No nosso jardim em flor". (Mario Zan)
"Comprei um casco chapeado
Uma baldrana macia
Um colchonilho dos brancos
Pra minha besta rosia
Um peitoral de argolinha
E uma estrela que bria
Fui dá uma passeio em Tupã
Só pra vê o que acontecia". (Anacleto Rosas Júnior e Arlindo Pinto)
A música do homem do campo tomou grande impulso de divulgação
nos anos vinte do século passado, graças as primeiras gravações. Hoje, a
música é divulgadíssima. São realizados grandes shows. Os temas também
evoluem, as técnicas de plantação também se sofisticam, mas a alma que os
embala é a mesma, a alma caipira e brasileira.
"Baile na roça, meu bem, se dança assim,
Pego na cintura dela e ela tarraca em mim
E o sanfoneiro toca, toca alegria,
Vamo, vamo minha gente até o clarear do dia
Dança, dança com a morena, dança, dança, com a loirinha,
Começa o baile na tuia e termina na cozinha.
Viva o baile da roça, viva a noite de S. João
E o povo brasileiro conservando a tradição". (Tunico e Tinoco)
Hoje, o samba, homenageia o agricultor! Os sambistas celebram e
eternizam esse personagem de real valor! A viola se junta aos pandeiros,
chocalhos e surdos de primeira, para unir a cultura do sambista com a
do homem do campo, numa grande festa de celebração da colheita. E,
neste palco iluminado, por confetes e serpentinas, a Vila de Noel e de
Martinho vem homenagear essa figura notória, original e bem brasileira: o
agricultor. Ele merece o nosso respeito!!! É o agricultor brasileiro ajudando
a alimentar o mundo!!!
Autores do Enredo: Rosa Magalhães (Carnavalesca), Alex
Varela (historiador) & Martinho da Vila.
fonte: srzd carnaval
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